12-mentiras do diabo

Jovan Cunha Silva, o instigador deste filme-conspiração.

Video:
Texto da vídeo
Mas em Mutaca, eles não permitiram que eles fizessem essas escavações, por isso ela veio pra Bitíua que é o grande centro, e a onde foi a grande casa. Bitíua também não permitiu as escavações. Ai foi que ela foi pra São Felix que são os três povoados onde ele teve casa, ou que eram os portos de desembarque dele.

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Jovan explora todos os meios mais desprezíveis e criminosos para se eleger prefeito e aumentar a pressão sobre as comunidades. Ele está obcecado em destruir Magnólia porque ele e sua máfia temem a grande confiança que as comunidades depositam nela, após três anos de convivência harmoniosa. Ela pode ofuscar sua eleição, que esse bandido acredita garantida.
Com finanças muito ocultas ele se ofereceu esse filme de propaganda, mentiroso e muito amador, para nos eliminar um pouco mais dessa região e esmagar as comunidades mostrando seus músculos de bebedor de cerveja e chefão de gangue.
Ele joga com a ilegalidade constitucional ao afirmar ter obtido a Ancine, enquanto nem o filme «no fundo da terra», nem Yabá filmes, nem Milena Carvalho, estão registrados na Ancine. É um crime gravíssimo que deve desagradar muito a Ancine e o sindicato dos produtores. Que travessuras financeiras a Prefeitura de Bacuri ainda manipulou, enquanto o próprio prefeito, Washington Luís de Oliveira, foi várias vezes condenado por improbidade administrativa? Com que direito Jovan se apresenta nos créditos como Diretor de produção, em ofensa com a rigorosa legislação cinematográfica brasileira?
Jovan é o ruim condutor deste filme-conspiração, que não é um documentário, mas um publi-reportagem para sua futura campanha política. Seu objetivo fica bem claro, desde o primeiro quadro do filme, quando nosso amigo Pedro, pai de Maria de Bitíua, interpreta o ator embriagado, gritando Jovan, Jovan !!!
«Não dá Pedro! Faça isso novamente!» teve que exclamar a «diretora» Milena Carvalho, sob a supervisão estrito de seu agente, Jovan.
Através de suas campanhas difamatórias, suas fake news e agora este filme de propaganda contra nós, o objetivo deste líder de gangue é nos eliminar para pegar total liberdade à organizar seu tráfico, com a cumplicidade de comunidades aterrorizadas por ameaças e assassinatos cada vez mais freqüente. Seu objetivo, com seu mentor Washington Luís de Oliveira, é desenvolver em seu município o «complexo de Bacuri» idêntico ao do «complexo do Alemão» dirigido pelo sinistro comando vermelho.
Na tentativa de nos desacreditar, esse Jovan não hesita em mentir e desviar a cronologia dos acontecimentos. Ele usa como maus atores as únicas pessoas corruptíveis, aquelas que são capazes de trair por dinheiro ou alguns privilégios nas costas da comunidade. Uma família de colonos, que não tem antepassados escravos na região e são beneficiários das travessuras da prefeitura, são os principais acusadores da Magnólia graças às mentiras e falsos testemunhos que serão demonstrados aqui. Essa família corrupta é os «Santos»: Irène, Bijuba, Fátima, Taís, Big Bo, Maria, João, Maria...
Nosso primeiro contato com os quilombolas do município de Bacuri foi em Bitíua, em 2016, onde Maria, Filinha, Pedro e outros membros da comunidade nos convidaram para ajudá-los na limpeza e listar objetos que estavam em casa. Aconselhamos que guardassem esses objetos em local seguro, dentro da comunidade de Bitíua.
O nosso reconhecimento em Mutaca só foi realizado no final dos nossos três anos de pesquisa, no início de 2019. Não estava prevista nenhuma vontade ou pedido de escavação em Mutaca. Nunca planejamos fazer escavações em São Félix. Um tema etnoarqueológico sobre a escravidão e a França equinocial fez parte do nosso projeto «memórias dos naufrágios», que foi submetido a todas as instituições brasileiras. Até hoje curiosamente ainda não responderam... Agora sabemos porquê... Sem o seu consentimento e sem a ajuda de parceiros, o nosso projeto nunca começou. Financiamos com nosso dinheiro pessoal a realização de 3 campanhas de 9 meses de exploração, investigação e pesquisa etnográfica nos estados do Maranhão e do Pará para inventariar os sujeitos e lugares que seriam desenvolvidos em nosso futuro projeto.
Em Portugal, o acolhimento muito simpático e o interesse da comunidade pelo restauração da sua história, decidiram-nos criar ali uma base para o futuro projeto. Foi-nos disponibilizada uma casa para habitarmos e guardarmos todos os objetos que as comunidades nos confiaram para serem restaurados e preservados. Não sabíamos que seria contra nós e as comunidades o início da terrível perseguição que demonstramos neste blog. Foram as famílias da comunidade que nos pediram a comprovação da existência de um sumidouro que assombrava sua memória coletiva. Com a sua estreita colaboração conseguimos esta façanha que nenhum historiador, arqueólogo ou etnólogo tinha conseguido. Tal resultado deveria necessariamente ter sido honrado e respeitado. Mas em um Estado como o Maranhão, governado por décadas por ditadores, bárbaros, mafiosos, traficantes de escravos, e narco-traficantes o desfecho só poderia ser fatal, violento, repressivo, draconiano e anti-comunitário.
Jovan e seus cúmplices são ignorantes. Neste publi-reportagem demonstra pouquíssimo conhecimento da história local: Bitíua, ou São Félix, nunca foram portos de desembarque de escravos. Instrução, cultura e educação nunca foram prioridades das facções criminosas.
 
Auricélia Oliveira Marques, a oportunista.
Texto da vídeo
Os mais antigos sabiam dessa casa aqui nessa época. Foi que eles vieram pra cá tirar pedra. Foi que Aurino e padre gerson entraram na jogada, veio brigar com a comunidade. Embargou. É que eles foram tirar pedra pra ali, pro caminho velho, tem pedra pra lá.
 
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Sob a censura «musculosa» de Jovan e por interesse pessoal, aquela que sempre chamamos de Filinha, dificilmente tem oportunidade de explicar tudo de bom que pensa de nós. (veja o próximo vídeo). Ela deve agradar seu mestre e realizar seus desejos em troca de privilégios. Ela se contenta em explicar a destruição do sítio arqueológico de Bitíua pelos anciãos a tal ponto que o ex-prefeito Aurino e o padre Gerson tiveram que intervir. Essa traição de Filinha e de sua mãe Maria demonstra que elas permaneceram sob o jugo desses escravistas modernos e não são quilombolas. (rebeldes) Nossos próximos dois vídeos denunciam sua colaboração com aqueles que querem nos eliminar e escravizar as comunidades.
Em áudio, Aurino confirma seu interesse pela arqueologia.
 
Aurino Vieira Nogueira, o corretivo roubado
Texto da audio
Porque nós não temos o habito de valorizar essas coisas. Pra nós é so pedras. Pedras que são utilizadas, porque bonitas. Depois utilização termina jogando fora...
Eu cheguei guardar umas 12 objetos, porque outras pessoas iam pegando. Ai o resultado. No tempo que invadiram minha casa estava numa caixa que desapareceu. Mas encontramos vários artefatos, inclusive em forma de machado.

 
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Aurino Vieira Nogueira, ex-prefeito de Bacuri, apaixonado por história e arqueologia, reconhece o desinteresse das comunidades pelos objetos de seu patrimônio. As que ele guardava em casa desapareceram ou foram vendidas. Nossos três anos de pesquisa na região nos permitiram conscientizar as comunidades sobre seu patrimônio e a necessidade de resgatar a história de seus antepassados.
Infelizmente todos os objetos que havíamos guardado em uma casa em Portugal, sob vigilância da comunidade, foram roubados por Jovan e sua máfia com a cumplicidade de sua exterminadora favorito, Hellen Nuce Costa Cerveira Cutrim que se autodenomina com muito sarcasmo « mulher maravilha». (Wonder Woman)
Aurino, já em 2016, nos falava dos gravíssimos riscos do narcotráfico na região.

Maria et filinha mutaca, «capitães do mato»
Texto da vídeo
Filhinha: agradeço as pessoas que se interessaram que tão aqui hoje, a Magnólia, o Ivan né, e esse outro moço que eu ainda não peguei ainda muito bem o nome dele
Mag: o François.
Filhinha: hen hen, que chegaram, que vieram de longe né. Agente aqui nem ligando na verdade pra nossa história, pra nossa riqueza, enquanto tem pessoas lá fora que se interessa, e vem pra cá. Então pra mim foi muito bom mesmo, tô gostando de mais, que pelo menos estou descobrindo.
Texto da vídeo
Então eu acredito que ai tem muitas coisas jogadas, infelizmente, que agente não tem como ir buscar, resgatar.
Mas com a ajuda de vocês, agente vai resgatar um pouco da nossas coisas. Tenho certeza disso, confio. Primeiro lugar agente confia em Deus porque o que eu mais quero é resgatar essas coisas daqui, pra meus netos, para meus filhos, conhecer um pouco da nossa realidade do antepassado do povo né. Porque essa comunidade aqui já sofreu de mais de Negro.
 
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Filinha e sua mãe Maria, sempre solicitaram e acompanharam nossas pesquisas sobre a história de seus antepassados. Sempre os ajudamos e aconselhamos a criar projetos de desenvolvimento e se libertar dessa escravidão moderna de que sofre sua comunidade. Magnólia abrigou Filinha em São Luís quando ela estava com muita dificuldade. Foram eles que nos levaram a Mutaca, para lá irmos ao encontro do Zey e da Maria com o objetivo de salvar os objetos abandonados do saque e da erosão.
Por isso, estamos ainda mais surpresos e decepcionados com a traição deles em colaborar com essa máfia do narcotráfico e das fake news. Sua mentalidade de «collabo» (Termo que designa os franceses que colaboraram com os nazistas) e escravizada demonstra que esse Quilombo de Bitíua é uma usurpação. Historicamente e constitucionalmente, os mandatos de Quilombo e Quilombola são reservados aos escravos rebeldes que se libertaram de seus senhores. Em Bitíua, permaneceram escravizados e submissos até a partida definitiva dos traficantes de escravos. Então não é estranho que seus descendentes sejam, por sua vez, submetidos a esses traficantes de escravos modernos, como esse Jovan Cunha Silva ou esse Washington Luís de Oliveira que só estão no poder por meio do dinheiro, da corrupção generalizada e das armas do comando vermelho. (facção criminoso originária do Rio), que agora detém todo o poder graças à ajuda desses «capitães do mato» (caçadores de escravos), como Maria e Filinha.
A Maria, a Filinha e os seus filhos acompanham-nos a Mutaca para nos ajudar a inventariar os vestígios da escravatura.
Filinha e Maria apresentam-nos os habitantes de Mutaca.

João Oliveira dos Santos, o Pinóquio Alzheimer
Texto da vídeo
Ai quando a Magnólia esteve aqui, eles passaram dois dias. Tem quatro ferros ali que veio lá da tapera nossa do Mutaca. E tem uma banda de tacho assim, da outra tapera da minha avó. Ela tudo levou. Era pra mim trazer esse documento e me esqueci viu, tem esse documento lá em casa (Bacuri). Eu fui na delegacia, fiz uma ocorrência lá. Mim mandar pra promotoria, ai eu fui, fizeram um BO (boletim de ocorrência).
 
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Fake. Esses objetos não vinham dessa tapera onde ele já não morava há muito tempo. Com a autorização do proprietário destas terras, Machadinho, fizemos uma prospecção em Mutaca, com a Maria e a Filinha de Bitíua. Zey e Maria de Mutaca aderiram de imediato ao nosso projeto e foram eles próprios procurar e retirar objetos abandonados na natureza, entregados a saques e destruição, para os confiar a nós e guardá-los na casa em Portugal sob o controlo das famílias de confiança da comunidade.
Este João nunca foi o dono destes objetos confiados por Zey. É usurpação de propriedade. Assim como ele era um invasor ilegal dessas terras, antes de ser expulso pela comunidade por vários crimes. Dentro o conteúdo do BO, certamente patrocinada pela máfia da prefeitura para nos perseguir e nos expulsar, ele se confunde muito na descrição dos objetos e demonstra que nem sabia da existência deles. (ver capítulo 04: irregularidades legais e policiais). Certamente também por isso não mostrou esse BO diante da câmera sob o falso pretexto de teve esquecido em sua residência em Bacuri.
Ele não mora em Mutaca, mas sim em Bacuri, e não tem legitimidade para afirmar pertencer ao Quilombo de Mutaca. Mas Mutaca é mesmo um quilombo? Ele foi expulso pela comunidade, liderado pela família de Maria, «atriz» deste filme e esposa de Zey, outra falsa testemunha. Acusaram-lo de extrema violência, de fama de macumbeiro e de destruição do meio ambiente por ter derrubado e vendido as árvores nobres de Mutaca. Apesar do desejo da comunidade de retirá-lo da presidência da associação, ele manteve o cargo contra todas as adversidades, com o apoio da prefeitura de Bacuri. Todos os anos ele vem em segredo para derrubar outras árvores antigas.
Texto da vídeo
François: o que você sabe da história de Bittencourt?
João: a história de Bittencourt, pelos menos eu sei contar pouco, porque na minha época ai, é que eu me entendi, que a criança assim não tinha  as vezes de os mais antigos tá conversando. E criança não tinha as vezes oportunidade de se aproximar perto pra escutar. Mas contavam histórias doidas dos escravos.
François: você não lembra?
João: Não, não lembro as histórias que papai contava assim não.
 
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Este João Oliveira dos Santos na verdade não sabe nada sobre a história local como mostra este vídeo. Ele está mais preocupado em aliar-se, custe o que custar, com pessoas de poder e dinheiro, prontas para cumprir mandatos pouco respeitáveis, como este falso testemunho. Se esses objetos realmente lhe pertenciam, se ele realmente acreditava que haviam sido roubados, nada mais simples do que nos pedir uma explicação. Ele nos conhecia, conhecia nossa casa... Enfim, isso é o que qualquer pessoa sã teria feito... Ele não. Sem dúvida, a máfia teve que pagá-lo de acordo e pelo menos permitir que ele reconstruísse todos os dentes da frente que faltavam durante nossa entrevista com ele.
 
Big Bo-José Wilson Pereira Santos, sorria você está filmado
Texto da vídeo
Disse que ela só queria fazer um trabalho de juntar essas peças, que ela ia passar um produto pra proteger do ferrugem, passar um produto contra ferrugem, que ela ia catalogar tudinho e tal, e ia fazer um museu pra ficar na comunidade pra servir a contar história de pai pra filho, de filho pra neto, entendeu. Depois ela já pegou os ferros, já veio com o barco por água e pegou os ferros e já levou pra Portugal. Já tirou da comunidade sem avisar nós.
 
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Zey descreve exatamente o que Magnólia se propôs a fazer: guardar e catalogar esses objetos, testemunhas da escravatura dos seus antepassados, antes de realizar, em concordância com as comunidades, este projeto «memórias de naufrágios», que incluía efetivamente um futuro museu local. Por outro lado, mente vergonhosamente ao acusar Magnólia de ter levado ferros sem o seu conhecimento. O vídeo que se segue comprova que foi ele quem recolheu e transportou todos estes objetos de Mutaca, e que ele próprio os embarcou no barco com destino a Portugal. Considerando Zey e Maria como amigos. Dormimos na casa deles. Conversamos muito e passamos ótimos momentos juntos. Portanto, essa traição e essas mentiras são ainda mais terríveis. Zey negociou sua esposa como «atriz», em troca de suas mentiras ainda mais estúpidas porque ele sabe que tudo foi filmado? A consciência do diabo.

Texto da vídeo
Zé: Tem um assim, como esse pneu ali, aquela rodona ali. Tem muito por ai espalhado no mundo, por dentro do mato.
Zé: trouxe uma lá da escravidão la.
Risos
Nildo: quebrou minha biana.
Reinaldo: pronto quando eu ir é com tudo.
Zé: Tu falou a verdade.
Zé: Eu acho que até um baú de ouro, que eu quero buscar de noite, quando o François está dormindo, pra mim vender pra ir pra França também !

 
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Depois da transmissão destas poucas imagens vídeo (temos obviamente muitas mais) será difícil para o Zey continuar a afirmar que a Magnólia levou todos estes objetos sem o seu conhecimento... Ele próprio foi buscar todos estes objetos e levou a bordo do barco (biana) para Portugal. No reino das mentiras e fake news, Zey é um craque. Por que essa traição e esse falso testemunho estúpido sabendo que tudo foi filmado? certamente a atração do lucro porque neste vídeo só se preocupa com uma suposta e provavelmente imaginária baú de ouro, quando pensávamos tê-lo convencido a preservar o patrimônio.
 
Maria Santos, «atriz» desse filme-conspiração e esposa de Zey, desenterra um objeto para que fique guardado na nossa casa em Portugal.

Bijuba-José Ribamar da Silva Santos et Irène da Silva, colonos e não quilombolas.
Texto da vídeo
Bijuba: Ai onde apitava, eles já se ligavam que era alguma coisa que tinha. Ai foram caçando até localizar essa bomba na beira dali, dentro daquele aterro que lhe mostrei.
Irene: só que já saiu o nome, o nome da bomba falava Lisboa.
Bijuba: Mas de boa, ela fez muita coisa boa aqui pra nós, porque pelo menos ela descobriu.
Irene: Mas agente não tinha como saber.
Bijuba: Porque nessa comunidade quantas pessoas mais velhas já morreram aqui, e ninguém sabia disso, ninguém sabia.
Irene: só as falas que eles falava
Bijuba: eles comunicavam
Irene: agora vê, nós passava por cima não sabia o que era e o que não era. E ela descobriu (Magnólia)...
 
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Bijuba timidamente reconhece (porque sob o controle da máfia) que Magnólia já fez muitas coisas por eles e Irène admite que sem a competência de Magnólia jamais teriam sabido da existência e da importância desse patrimônio histórico e cultural do período da escravidão.
Irène veste a camiseta da Conaq (Coordenação Nacional de Articulação dos Quilombos) que diz muito sobre a ambiguidade dessas ONGs e instituições que se dizem defensoras dos quilombolas e que na verdade os exploram. Os quilombolas do município de Bacuri desconheciam a existência dessa Conaq.
Neste filme podemos distinguir o estado de conservação e insegurança lamentável dos objetos que nos foram roubados e que tínhamos guardados nas condições máximas. Os objetos arqueologicamente mais valiosos são as pedras polidas que Renato nos confiou em 2016 para o nosso projeto futuro. Tínhamos os declarado no «cartório» e apresentado em conferência de imprensa em Bragança, e guardados na casa de Portugal. É revoltante ver que Bijuba está se divertindo com uma dessas pedras na mão, desrespeitando a arqueologia e ignorando que ela não conta nada da história local e não diz respeito à escravidão. A barbárie dessa máfia não tem limite.
Porque além de terem roubado esses objetos da comunidade, eles também querem nos roubar o conhecimento... que eles são incapazes de dominar. Ao contrário do que Irene afirma, o objeto que ela mostra não é uma bomba e não está assinado Lisboa. Temos toda a história, origem e utilização deste objeto que iremos divulgar no nosso livro e no nosso documentário.
Este objeto nunca foi localizado pelo detetor que sempre e exclusivamente foi utilizado para localizar objetos escondidos na vegetação. Não cavar. As pessoas da comunidade descobriram enquanto cavavam. Irène sabe muito bem disso porque participou, como mostra o vídeo a seguir.
Texto da vídeo
Nildo: retira ai e cava ai !
Menina: aquela sua porcelana azul ? Tá tudo lá no quintal jogado, quebrado !
Irene: Uma tigela de pezinho que era de papai, não sei onde as minhas pequenas botaram a tigela. Daquela antiga !
Mulher: faltou mais enxada!
Mãe: é um pau que tem aqui grande
Todos: kkkkkkk
Mãe: Agora, a onde tinha a âncora maior, foi a que o pessoal deram fim là em Portugal, né crianças?
  
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Este vídeo mostra Irene trabalhando em estreita colaboração com a comunidade desenterrando este solo acumulado durante o traçado de um caminho de escravos. Ela admite ter «perdido» uma tigela muito antiga. Uma criança acusa a mãe de ter jogado fora uma porcelana azul velha... Conseguimos, após longos meses de convivência, convencer as comunidades a preservar seu patrimônio. Muitos finalmente entenderam que a etno-arqueologia pode esclarecer e restaurar sua história esquecida.
Mas foi sem contar com os objetivos não confessados e não confessando desta máfia da prefeitura que quer reforçar a escravidão em sua comuna para melhor organizar seus tráficos de todos os tipos. O «tronco» ou o «pelourinho» já não existem mas são substituídos pelos pistoleiros que são mandados para eliminar qualquer rebelde ou competidor. Esses pistoleiros costumam ser policiais como essa temível e temida «mulher maravilha» cujo único «trunfo» é não ter afeto e matar friamente os alvos pelos quais foi paga. Mas esses pistoleiros também podem ser pessoas ingênuas ou corruptas que aceitam sem escrúpulos dar falsos testemunhos.


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Neste «filme de propaganda» todas as personagens, Bijuba e suas duas irmãs (Irene e Fátima), Taís (filha de Irene), culpadas de falso testemunho são todas desta mesma família, colona, não quilombola, estrangeira nesta região e ligada à Prefeitura por motivos de interesse pessoal e não comunitário. A família deles é originária do estado do Amazonas e nunca viveu a escravidão naquela região. Compraram de forma muito obscura, terras em São Félix após a saída dos traficantes de escravos. É o próprio Bijuba quem nos conta nesta entrevista de 2016. Todos eles são assimilados ilegalmente ao questionável «quilombo» de São Félix, embora não morem lá... Eles moram em uma casa muito confortável em Portugal. Obviamente esta família de colonos é apaixonada apenas por ouro e prata, tão facilmente corruptíveis.

Texto da vídeo
Bijuba: todo tempo que nós roçamos e tocamos o fogo ai, da tiros
Mag: que especa de tiros, de som, de explosão? Você pode fazer?
Bijuba: assim, pá, pou, pá, pou !
Mag: Dois sons de explosões?
Bijuba: Quando eles chegaram aqui, a minha bisavó que foi a mais velha moradora daqui, ela não encontrou a escravatura aqui não, eu acho que não ! Isso já tinha passado !
Mag: Mas como você diz que é descendente dos escravos ?
Bijuba: sabe porquê ? Porque esse povo vem de lá, pra cá !
Mag: os seus bisavós vieram pra cá depois que o Bittencourt saiu ? Que saiu o Carvalho daqui ? Os Carvalhos?
Bijuba: Foi. É isso ai !
Mag: Seu bisavó herdou a terra ou?
Bijuba: Não, eles compraram !
E nós estamos prontos pra dá mais entrevistas com vocês ai. vão trabalhando ai, vão descobrindo mais coisas que nós vamos dá mais entrevista. Deixa descobrir mais bagulho pra lá.

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Bijuba confirma a destruição pelo fogo de inúmeros objetos que datam do período da escravidão. Mas também confirma as origens de sua família, totalmente alheia a esta região e, portanto, à escravidão local. Eles não têm legitimidade para reivindicar o status de quilombola e falar sobre seus ancestrais...
Para alguém que vinha nos ver todos os dias para participar das pesquisas e saber das últimas descobertas, que se empenha em colaborar no projeto, mudou de idéia muito rápido assim que fomos expulsos da região por essa máfia com quem ele se casou , certamente em troca de promessas de privilégios, em detrimento do resto da comunidade.

Maria de Fátima dos Santos, confissões involuntárias.
Texto da vídeo
Quando roçaram esse mato ai, aquelas louças que tinham lá o fogo destruiu. E teve, que essa Magnólia chega por aqui e foi a nossa prova. Ela fez umas coisa que não era de fazer, mas por uma parte agente descobriu, tivemos as provas pra botar nossa associação para o quilombo.

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Fátima, irmã de Bijuba e Irène, reconhece que eles mesmos, provocando incêndios, destruíram muitos objetos não identificados em suas terras e demonstra seu desinteresse por esses objetos. Ela também reconhece que para declarar o quilombo de São Félix (muito questionável como demonstramos neste blog) eles se basearam nos resultados da pesquisa de Magnólia, e não como a prefeitura afirmou em um suposto estudo sobre a escravidão nessa região que nunca foi feito. O interesse deles em declarar esse «falso quilombo» é apenas a terra que era deles e que seus pais venderam.
Assim como Bijuba e Irène, ela não mora em São Félix e, portanto, não tem legitimidade para representar e falar do «quilombo de São Félix».
Que «coisas» Magnólia não deveria fazer? Por que a diretora Milena Carvalho não pediu mais detalhes sobre essa acusação? Sem dúvida para permanecer fiel à versão de Jovan e este descendente de um traficante de escravos imposto neste filme às suas «falsas testemunhas» para nos expulsar e nos desacreditar. Fátima esquece de dizer que Magnólia fez de tudo para ajudá-la quando ela estava muito doente e abandonada, sozinha em casa e sem ajuda.

Taís da Silva dos Santos, a mentira do diabo
Texto da vídeo
Quando ele roçou, que tocava fogo, explodia, atoinha explodia aquilo. Ele começou ficar assustado da explosão. Ai foi que chegou a Magnólia, pegando essas coisas tudinho com eles tolos, ai eles foram amostrando. Ai ela com a maquinazinha começou a detectar onde achava. Inclusive, a minha avó escondia um bauzinho (deste tamanho). Ainda tem a história de um baú, que o baú ela enterrou e não conseguiu encontrar mais. Ai eles contaram a história desse baú. Ai tem umas crianças, é porque agente não pode muito, porque são crianças né. Ela acompanhava, ela saia mais acompanhada pelas crianças, porque quando a criança vai falar alguma coisa, o adulto sempre diz tá mentindo. Ela começou levar mais as crianças. Quando a criança que viu ela com uma caixa no formato de um baú, foi ai que ela se afastou. Mais, que ela não veio mas a procura mais de nada. Ai eles ficaram com aquilo na mente, quem sabe não é esse baú, porque tinha ouro dentro do baú.

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Taís, filha de Irène, profere desvarios muito suspeitos e ridículos, indignos de sua profissão de professora. Para atrever-se contar tais asneiras, ela teve que receber fortes promessas de promoção ou privilégio de seu empregador, a prefeitura de Bacuri.
De 2016 a 2019, Magnólia, na ausência de François, permaneceu muitas vezes sozinha na comunidade, para a conhecer melhor e lançar as bases para nosso futuro projeto de investigação e desenvolvimento, «memórias de naufrágios». As crianças adoravam ficar ou passear com ela. Quando estava acompanhada destas crianças, o François estava em França e a Magnólia por isso não tinha o detector de metais.
Essa fábula contada por Taís é uma mentira ignóbil e ridícula que prova seu interesse pelo dinheiro. Podemos deduzir que foi ela quem roubou esse baú de ouro, se é que ele realmente existiu?
Para onde Magnólia não teria retornado? Na casa de sua mãe, onde ela a conheceu? Na escola, onde ela lhe dera muitos conselhos? Sua mentira foi imposta por Jovan, seu tio Aldeir, ou sua mãe Irene que fazem parte dessa máfia política da prefeitura de Bacuri? É por simples ciúme porque os alunos adoravam a presença de Magnólia?
Como o resto de sua família, ela mora em Portugal e afirma ilegitimamente ser membro do «falso quilombo» de São Félix.
Resta-nos esperar que os policiais federais maranhenses obedeçam às instruções de investigação ordenadas pelo Ministério da Justiça, após nossas 8 denúncias arquivadas e validadas a partir de 2019, logo após esta monstruosa conspiração contra nós.
Um detector de mentiras poderia, sem dúvida, enfrentar essas falsas testemunhas e fazê-las confessar seus crimes, não só contra nós, mas também contra as comunidades quilombolas.
 
12  artigos que explicam tudo em detalhes
Explicamos em detalhes nos 11 artigos desse blog todas as mentiras e irregularidades cometidas por todos os atores desse esquema.
 

1-vítimas de uma conspiração
2-Resposta a « nova pirataria francesa em comunidades quilombolas »
3-Destruição de um tesouro patrimonial
4-Irregularidades jurídicas e policiais
5-Policial « mulher maravilha » continua com suas ações ilegais
6-Nossa revolta está crescendo
7-Klíssia Jessica Fonseca Ferreira
8-Ed Wilson Aráujo
9-Por suas mentiras, Ed Wilson Araújo é premiado
10-Pablo o ex-funcionario do Iphan
11-a feira dos opportunistas
12-Mentiras do diabo