2-Resposta a « nova pirataria francesa em comunidades quilombolas »

sumidouro
Razões dessas falsas acusações 
Neste artigo do blog de Ed Wilson Araújo, retomaremos ponto por ponto essas falsas acusações para demonstrar as mentiras e as manipulações, cujo objetivo é destruir nas redes sociais e nas comunidades quilombolas que trabalham conosco desde o início em uma colaboração muito forte e próxima.
Ele também quer ajudar a nos eliminar fisicamente, profissionalmente e legalmente para beneficiar todos aqueles que têm interesse em nos remover permanentemente para continuar sua exploração e assédio das comunidades quilombolas no município de Bacuri.
Sua missão é também fornecer evidências falsas e validá-las, sem qualquer investigação prévia, para a polícia e a justiça locais.
Mas há também outra razão, mais insidiosa, como disse publicamente Aldeir Cardoso Ferreira, que está no centro dessa conspiração.
Suas palavras são transmitidas aqui:
« O secretário adjunto de Infraestrutura de Bacuri, Aldeir Cardoso, frisou que as áreas quilombolas não podem ser expropriadas porque as escavações criam condições desfavoráveis aos moradores, correndo o risco até de reverter certificações já concedidas pela Fundação Palmares. »
O que significa, portanto, de acordo com ele, erroneamente, que os antigos proprietários não quilombolas não podem perder suas terras localizadas em territórios quilombos « recém-certificados » muito duvidosamente. O objetivo deles seria desfrutar de um status quilombo de suas terras para obter pessoalmente compensação e financiamento federal e estadual?

Então, porquê a Aldeir destrói o meio ambiente para construir sua casa grande, em um lugar sensível e protegido?
Como ele conseguiu a permissão da Ibama?
De onde vem o dinheiro?
De acordo com informações das comunidades, ele assinou com 50 quilombolas de Portugal, há um ano, um contrato de financiamento público para a construção de 50 casas que nunca foi feito !!!

Tentativa de desviar os subsídios concedidas aos Quilombolas?
Poderia ser uma explicação do esse assédio contra nós: Reivindicar ser certificado Quilombo, para recuperar o dinheiro federal e estadual, em nome da comunidade, mas também evitar expropriações de terras adquiridas de maneira duvidosa.
Nada é mais fácil pra eles do que confiar um estudo falso e invisível, por uma funcionaria da prefeitura, e criar uma associação fantasma muito duvidosa.

Xenofobia e desinteresse na história local
Em vez de tentar destruir nossa imagem para fins obscuros, seria melhor que esse grupo se interessasse por essa história oculta ou esquecida. Surpreendentemente, eles nunca elogiaram os méritos de nossas inéditas e extraordinárias descobertas que são de grande interesse para o Brasil, mas também para a comunidade que contribuiu muito para essa pesquisa.
Os Quilombolas e as escolas sempre expressaram seu interesse e emoção em visitar o local de « escavação » e ouvir nossas explicações sobre o drama de seus ancestrais, que eles tinham a prova diante de seus olhos.
Esse projeto de pesquisa não é da responsabilidade exclusiva desse « bandido francês », mas de todo um grupo de voluntários brasileiros, descendentes de escravos, determinados a restaurar a história de seus ancestrais. Entre as vinte pesquisadores regulares, François e Magnólia são os únicos a serem vinculados à França por meio da sua ONG francesa Homme Nature, legalizada e autorizada pelo Ministério da Justiça do Brasil em 23 de outubro de 2003 (Portaria 1595) para se estabelecer no Brasil com o objetivo de realizar pesquisas e documentos audiovisuais sobre o Homem e o Animal em seu ambiente natural.
Nesse blogo do Ed Wilson Araújo, há um indício desatualizado de xenofobia, que só em seu título afasta toda a credibilidade para seu autor.…

Edson colaborador infiel

Video   https://youtu.be/2KyzYcKl_zsEdson colaborador infiel

Esse vídeo mostra o grande interesse dos quilombolas por nossa pesquisa, mas também a atmosfera muito amigável e cúmplice na equipe. Todos podiam se expressar livremente. A opinião de todos foi ouvida e respeitada.
Se nossa pesquisa foi capaz de levar a essa descoberta excepcional e sem precedentes, é graças à troca entre nossa experiência arqueológica e etnográfica e o conhecimento dos quilombolas sobre a constituição da terra, sua memória coletiva etc...
Edson supervisionou a instalação do campo de base e parte das escavações, e sua esposa veio trazer diariamente comida para a equipe.
Transcrição do texto da video :
Esposa do Edson: Queria vim de cavalo hoje pra câ !! (risos)
Edson: muito alto. Pode puxar um pouquinho mais pra la seu Zé?
Renato: Ai tá bom?
Esposa do Edson: Vamos comer François?
Magnólia: Essa galinha, tá cheirando! Uma delicia, esse café!
Vandro: Não tem carne aqui pra comer?
Edson: Não, não tem não.
Renato: Eu já falei pra François suando muito pra gente ficar aqui. O senhor já avisou pra ele, já. E a onça só gosta de caboclo branco aqui! (risos)
Edson: Vária muito. O chão aqui é natural!
FXP: Natural?
Edson: é, esse aqui é natural!
FXP: Não precisa escavar mais?
Edson: Aqui não, não precisa escavar mais. Porque aqui vai até bater na profundidade da água.
Acho que aqui teve um segredo muito grande. A conjetura pode descobrir, porque de olhar, agente olha de todo os jeito, mais não consegue definir o que é que foi feito aqui porque ja foi muito destruído. Mas devagar vai montando um quebra cabeça e vai chegar numa decisão, que da tudo pra ser um sumidouro. De vista dá pra ver que era um esconderijo.
Era proibido alguém comentar. Porque ninguém comentou até agora nós não estamos sabendo dessa história. Estamos sabendo agora depois que foi descoberto. Então, daqui pra frente a gente vai tentar descobrir o que que é! Tem que chegar uma decisão.
Como que foi prejudicado a minha natureza que for do meu povo. Agente sente raiva, mesmo coisa que agente quer descobrir, mas sente dor, porque nossos descendentes foi sofrido. Nossa geração que nasceu nossa foi sofrida lá na frente, e não devia ter conhecido, né? Porque nós somos seres humanos, um irmão de outro, Tudo indício pra ser um torturador.

FXP: Esse sumidouro foi conhecido ou não?
Edson: Não, ninguém nunca ouvia falar dele aqui não, ninguém nunca viu!
FXP: Porque você acha que nossas pesquisas vai ajudar...
Edson: Com certeza!
FXP: ...a resgatar a história?
Edson: Com certeza! Nossa pesquisa vai descobrir a história ai.
João: Isso ai é uma coisa muito importante, né? Muito bonito. Hoje estamos achando bonito, mas antigamente no tempo deles ,era feio.
Edson: Sofrido.
João: Sofrido !
Magnólia: Vocês nem tinha idéia que existia isso aqui Não?
Edson e João: Não, não ninguém tinha ideia.
João: meu proprio pai! Estava ontem a noite mesmo perguntando.pra ele! Nem ele não sabia nada disso aqui!
Edson: nunca ouviu ninguém falar.
João: não!

Declaração falsa e forçada
Por meio de uma curta entrevista publicada em seu blog, Ed Wilson Araújo manipulou nosso amigo Edson Marques Ferreira para forçá-lo a mentir sobre a história de nossa pesquisa, alegando que não tínhamos a autorização do Antonio Silva Pereira, o proprietário do terreno onde está localizado o local da escavação ...
Esse vídeo prova o contrario dessa mentira absurda.
Antonio, o proprietário da terra, ficou encantado com essa pesquisa etno-arqueológica e até desviou o caminho para evitar perturbar as escavações. Antes de voltar para sua casa no Rio, ele nos confiou a Edson e sua esposa Silvia, que participaram ativamente de todas as etapas do acampamento e das escavações. Toda a nossa comida era armazenada na casa de Antonio, e Silvia vinha todos os dias de moto para trazer as refeições para toda a equipe.
Como principal funcionário e gerente de terras do proprietário Antonio, Edson executou todas as ordens de seu chefe, que deveriam fazer de tudo para nos ajudar durante os dois meses e meio de escavações. Edson nunca poderia ter colaborado tão ativamente sem a permissão de seu chefe.
Por que Antonio Silva mudou de idéia após a conspiração contra nós?
Para não perder suas terras que ele havia obtido de maneira estranha?

Arnaldo Pessoa de Freitas Filho, secretário de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura de Bacuri, pressionou Antonio a nos trair?
Ele também interveio para demitir Edson, sem pagar a ele todos os seus salários. Edson se tornou muito perigoso porque ele sabe demais. Ele queria apresentar uma queixa no Ministério Público em Bacuri e reconsiderar seu falso testemunho. Mas ele teve que fugir de Portugal para se esconder e se proteger.
Edson, uma pessoa corajosa, competente, inteligente e honesta, se
transformou em um fugitivo frágil e mentiroso.

Informação falsa
Ed Wilson Araújo escreve em seu blog : 
« Ela atende pelo nome de “Magnólia”; ele, “François”. Há cerca de um ano, pilotando um automóvel surrado da marca "subaru”, branco, o casal percorre comunidades quilombolas do município de Bacuri, no Litoral Ocidental do Maranhão. »
Falso. Desde 2016, a Magnólia e eu exploramos em auto-financiamento a região norte do Maranhão até o Pará. Uma expedição de 20.000 km em trilhos perigosos para realizar o levantamento de todos os vestígios da França equinocial e da escravidão nessa região, completamente negligenciados pelos pesquisadores, por razões de insegurança e desconforto.
Nosso « subaru 4x4 » de 1998 está de fato cansado, falta de financiamento, mas as comunidades surpreendidas pela nossa coragem e nossa determinação em revelar esta história. Eles apelidaram nosso carro: valente.

Criação de um museu
Ed Wilson Araújo escreve:
« A pretexto de realizar pesquisas arqueológicas e criar um museu na região, eles se aproximaram das lideranças e moradores, especialmente crianças, até conquistar a confiança e adentrar em áreas onde estão localizados objetos e artefatos de interesse histórico vinculados ao período colonial e da escravidão. »
Isso não é um pretexto, mas uma realidade. Nosso objetivo é, juntos com a comunidade, restaurar essa história oculta ou esquecida, graças à memória coletiva, confirmada pela arqueologia. Nossa descoberta do sumidouro em dezembro de 2016 é o exemplo perfeito.
Quanto ao museu, faz parte do nosso projeto, mais como um museu virtual e um lugar onde os objetos são protegidos, restaurados, referenciados, fotografados.
Um museu físico custa uma fortuna. Cada comunidade quer seu próprio museu sem imaginar seu custo e sua carga administrativa que podem causar desastres como o do Rio de Janeiro.
Serão as Comunidades Quilombolas e as Autoridades federais que decidirão a criação ou não de um museu com o resultado de nossas pesquisas. Temos outras ideias mais interessantes para oferecer.

A pesquisa não está à venda
O autor do blogo parece trazer a esses objetos um valor financeiro, o que diz muito sobre sua concepção da pesquisa. Esses objetos não têm valor científico, se não estiverem conectados ao ambiente em que foram encontrados.
Conduzíamos essa pesquisa etno-arqueológica com muito cuidado e rigor científico.

Cada objeto foi filmado e fotografado antes de ser removido. Sua localização, que será inscrita no plano muito detalhado do sumidouro que fizemos, nos permitirá entender melhor o seu papel. Estes são os fundamentos da pesquisa arqueológica.

Restauração e preservação dos objetos
Todos esses objetos, sem exceção, foram cuidadosamente protegidos das intempéries,  da destruição, do roubo, em uma casa emprestada por a comunidade Quilombola e sob seu controle. Porquê esses objetos pertencem essencialmente à essa comunidade e à União, não à prefeitura de Bacuri.
Nós nunca chegamos perto das lideranças, seguindo o conselho da comunidade que considera elas corruptas.

Essa conspiração contra nós seria um exemplo? Por trás de uma ação supostamente legal, estaria a desapropriação de terras quilombolas ou o desvio de verbas federais e estaduais normalmente atribuídas as comunidades quilombolas?

Uma conspiração a serviço de uma prefeitura e proprietários de terras?
Todos os atores dessa conspiração estão diretamente ligados a esses proprietários de terras nāo quilombolas e a prefeitura de Bacuri que buscam novamente recuperar recursos, como fizeram com todos os projetos financiados que nunca viram o resultado. Os habitantes de Portugal reclamam.
Ed Wilson Araújo deveria ter investigado os detalhes desse caso, em vez de fazer falsas acusações contre nos, sem sequer nos consultar. Porquê ele não publicou suas entrevistas com alguns membros da comunidade? As respostas deles não correspondiam à sua tentativa de desinformação?
Quem financiou toda essa operação de destruição em massa? Quem se beneficia do crime?

Solidariedade e confiança, Fundamentos da Homme Nature
Quanto a obter a confiança da comunidade, estamos orgulhosos disso. É uma questão de respeito e profissionalismo. Esse comportamento é a base da nossa filosofia e profissão, que praticamos há 46 anos em todo o mundo, especialmente no Brasil.

Video  https://youtu.be/DiIC-k3djaQComunidade solidária
 

Transcrição desse vídeo
De manhã e à noite, antes de trabalhar nos campos, Bijube, seu irmão João e seu primo Reinaldo de João Paroca, vieram conferir e comentar o andamento das escavações.
Bijube: Ai meu patrão! (interjeição amigável amplamente utilizada na região)
Renato :ei rapazão
Bijube :e ai como é que tá ai?
Edson :Ai meu amigo!

Reinaldo: Ai meu compadre!
Magnólia: Novas descobertas !
Bijube: E ai você descobre outro causa ai ?
Esposa do Edson :
(brincando) A cabeça do meu tataravô que descobriram dele, (risos)
Edson: Aqui pra baixo é uma outra parede.
Bijube: E ai, qual a novidade que tem agora?
FXP: O sumidouro continua.
Bijube: Continua? Pra ai?
Edson: Nós botamos pilar nessa profundidade?
João: Faltou mais àgua pra ficar bem limpinho.
Magnólia : Então eles tinham essa lembrança?
João : Tinham,
(repetido 4 vezes) e meu pai mesmo dizia que tinha sumidouro.
Magnólia: E ele sabia onde era o sumidouro, só não mostrou pro senhor?
João: Não, mas ele não sabia onde tinha o sumidouro. Só que ele sabia que tinha o sumidouro. Ele não sabia em qual o local da casa tinha o sumidouro, porque a casa aqui era grande demais.
Magnólia : Os avós, os bisavós tinham falado pra vocês ?
João: Porque aqui tudo era em ordem, pra que ninguém se metia não.
(o descobrir)
Bijube: Isso aqui eles sempre falavam como ele acabou de dizer ai que tinha um sumidouro dos pretos, justamente era o local.
Magnólia: Que os avós bisavós diziam pra vocês, do jeito que disse seu João, né?
João : Agente agora tá olhando esses tipos de ferros, por graças a vocês, né!

Reinaldo: Por nós, nós nunca iria descobrir isso daqui, não, ia não.
Bijube : Em São Felix já morou muita gente por ai, oh! Já teve muitos moradores por aí, mas nunca deram conta disso ai não.
Magnólia : Ja vem muitos gentes ?
Todos : Não, não.
Magnólia : Nunca ninguém se interessou ?

Reinaldo : Não, não! Já teve muitas lojas, e lojas de roupa ai. Comercio grande mais do que aquele de Portugal.(MA)
Magnólia : Nunca, ninguém? Nem um pesquisador…?
Todos : Não, não, nunca veio , nunca veio!

Com esse depoimento, como Klissia ainda pode afirmar ter pesquisado São Felix? Nada escapa a Bijube e João nessas terras
Bijube :E nós estamos prontos pra tá dando mais entrevista ai pra vocês, vão trabalhando ai, descobrindo mais coisas ai, que nós vamos dar mais entrevista ai pra vocês.
Magnólia : pois é, a importância é vocês estando presente, entendeu, também tá trabalhando conosco
Bijube : medindo pra o tamanho,
Magnólia : Exatamente. tá vendo, acompanhando, e ao mesmo tempo nos ajudando em alguma parte.
Bijube : Pois é, vou tirar um hora vindo pra ficar com vocês aqui.
Magnólia : Todos vocês é de suma importante.

Comunidade solidária 
Esse vídeo demonstra a colaboração, o controle e o grande interesse da comunidade nessas escavações arqueológicas. Confirma também o aspecto inédito de nossa descoberta e a total ausência, antes da nossa chegada, de pesquisas e pesquisadores no Quilombo de São Felix. A família de João Silva do Santo e seu irmão Bijuba (José Ribamar) foram os principais habitantes desse Quilombo por muitas gerações.
O pescador Nelson orgulhoso de seu descoberta no sumidouro
Nós nunca nos permitiremos impor nossa vontade à comunidade, muito menos manipulá-la.
Nós nunca permitiremos a remoção de qualquer objeto, sem retornar aos detentores dos direitos, ou seja, a Comunidade Quilombola, sob o patrocínio da Uniāo.

Nós não somos estrangeiros em Portugal. 
Apesar das grandes dificuldades financeiras, Magnólia teve a coragem de perseverar em sua busca por informação em Portugal. Sua amizade e respeito pela comunidade levaram a uma série de pressões e ameaças durante a última campanha eleitoral, combinada com uma campanha de difamação para evitar que ela fosse ouvida.
Esses políticos que confundem política e interesse próprio são também aqueles que fazem parte desse esquema, dos quais Ed Wilson Araújo é cúmplice. 

Equipamento básico
Ed Wilson Araújo :
« Segundo os moradores, a dupla utiliza equipamentos sofisticados, entre eles drone e um detector de metais para fazer a varredura e identificar objetos metálicos. A mais recente intervenção ocorreu no sítio histórico localizado na área pertencente a Antônio Pereira da Silva, contígua à comunidade quilombola São Félix. »  
Um drone e um detector de metais são equipamentos muito comuns no Brasil. O drone não era usado para pesquisa arqueológica, mas para fazer, só uma vez de madrugada, imagens aéreas do local da escavação. 
Quanto ao detector de metais, é apenas um equipamento complementar e não essencial de pesquisa arqueológica. Quando descobrimos o sumidouro em 2016, não tínhamos esse equipamento. 
A descoberta arqueológica não se limita à descoberta de ferros. Todas as pistas devem ser exploradas para conhecer a história do lugar, incluindo a etnografia.

Picaretagem da nossa descoberta
 Nossa descoberta do sumidouro em dezembro de 2016
Ante nossos três dias de escavações não havia cobertura vegetal e o local é cercado por campos que foram queimados repetidamente. Bijuba, que explorou este campo, nos contou das muitas explosões quando ele incendiou a terra. Muitos objetos antigos, enterrados, foram destruídos.
Esta foto e seu comentário prova muitas coisas.
« Registro de 2018 mostra o sítio histórico preservado, antes das escavações. »


Foto: Klíssia Ferreira 





Eles querem fingir que não conheceram nossa descoberta desse sumidouro em 2016 ?
Na verdade, eles usaram-la para imediatamente criar uma associação fantasma, não Quilombola, a fim de obter dinheiro das autoridades brasileiras sob o pretexto de Quilombo, em terras privadas, que não pertence a um descendente de escravos, mas a um advogado carioca ...
A preservação do local e a história que ele conta, não parece preocupá-los.
Quando vistoriamos este site em 2018, descobrimos que ele foi degradado e saqueado. Todos os tijolos e pedras tinham sido roubados.
O comportamento das pessoas nessa foto mostra que elas não têm consciência da fragilidade de um sítio arqueológico. Não se deve pisar bases frágeis que não foram restauradas ou preservadas.
Durante nossas escavações, tivemos muitos visitantes, colégios, pessoas das comunidades Quilombolas, membros da Fundação Palmares e do sindicato dos trabalhadores rurais, etc ...
Todos foram muito animados para visitar esse
sítio que atualiza a história oculta e dramática de seus antepassados. Sempre alertamos os visitantes sobre as precauções a serem respeitadas.

Site totalmente preservado e protegido 
Ed Wilson Araújo escreve :


« O local foi totalmente alterado após as escavações. »

Foto: Marizélia Ribeiro 


O canal que essas pessoas denunciam na foto foi feito justamente para permitir a irrigação e evitar que o local seja inundado durante o inverno.
Ao contrário do que essa equipe afirma, preservávamos e protegíamos totalmente o site para evitar saques e degradações. Uma estrutura de madeira foi construída acima do local, coberta com um cobertor de madeira, palha, plástico e terra.
Proteção muito superior à maioria dos sítios arqueológicos.
Se a União e a Comunidade decidirem como queremos torná-lo uma espécie de memorial da escravidão, encontraremos um local intacto se ele não tiver sido aberto por pessoas incompetentes.
Antonio, o dono da terra, para facilitar nosso trabalho de pesquisa, tomou a iniciativa de fechar o caminho que justapõe o local, para abrir outro mais distante.

A construção de tal estrada é muito mais degradante do que as escavações arqueológicas, em terras que não eram mais exploradas.

Informação de extrema confusão
Ed Wilson Araújo escreve :
« Nesta localidade, de acordo com relatos de vários moradores, registros em fotografias e vídeos, o casal devastou a cobertura vegetal nativa, fez escavações e perfurações no solo e retirou grandes estruturas metálicas assemelhadas a encanações, esferas de ferro fundido parecidas com munição de canhão, vigas com características de lanças e arcos, pedras espessas quadradas e retangulares similares a piso ou assoalho para residência, lascas de madeira, restos de material cerâmico e pedregoso, além de amostras de solo. »
Porquê ele não mostra essas imagens de suposta destruição da cobertura vegetal?
Seguindo nossa detecção de um canal estranho, muito sofisticado para a época, seguimos esse tubo que resultou na descoberta de uma incrível bomba ou filtro acima de uma fonte.
Bolas de canhão nunca foram descobertas nesse
sítio, mas elas nos foram oferecidas como parte de nosso projeto por uma descendente de escravos. Na realidade, são bombas incendiárias, que depois foram usadas pelos traficantes de escravos para prender escravos.
Mesma coisa para essas pedras oferecidas por Bijuba que as encontraram em seus campos, bem como um gancho de rede velho.

Video https://www.youtube.com/watch?v=r59Fqp5BgxcEscavações coletivas
 

Transcrição desse vídeo 
Franciene: Agora, a onde tinha a âncora maior foi que esse pessoal deram fim em Portugal, né crianças?
Outra mulher: Foi encontrada aqui já tá de boca pra lá. (do rio) 

Franciene: Eu to dizendo que eu acho qui isso aqui é um poço, a bomba que tava em cima do poço, a essa terra toda que tá aqui, foi coberta pela natureza, pela tempo que já passou.
Irene: eu tenho certeza que como aquela lá da Vila Nova, la perto de Ponta Seca dá pra beber porque é ela é água mineral!
Magnólia: Nós temos que fazer urgente, aquele documento, tem que ser assinado urgente. Depois, nós vamos acoplar a ele o mapa que é escrito a mão, com o nome Curupatíua, entendeu? Tem que fazer! E depois, aquela placa linda que vai ser por um pintor quilombola da região, de forma linda. Também inaugurada por vocês como resgate de tudo isso. Não isso ? Resgatando, orando os antepassados e os descendentes.
Palestra Magnólia com professores e estudantes.
Magnólia: E aqui realmente foi um local de holocausto, né, dos antepassados de vocês. Cada um, porque vocês são descendentes, não é isso?
Professor:  Somos!
Magnólia: Vocês são decendentes. Nasceram ali em Curupatíua porque esse nome depois mudou pra Portugal. E retornará à Curupatíua, para honra dos antepassados e dos decendentes ao quais vocês são. Como tu vê essa parte ali do sumidouro?
Professor: Uma coisa dessa aqui é uma tristeza, porque umas pessoas dessas que trabalharam tanto pra a construção do Brasil, sofriam uma tortura tão grande que agente vê como se fosse os restos mortais dessas pessoas que ajudaram a construir o Brasil. E eram tão maltratadas, e tão perto da gente e sem agente saber o tamanho desse sofrimento.
E, é bom que nossos alunos aprendam justamente sobre essas coisas e justamente a valorizar os nossos antepassados, e conhecer realmente a história.

Magnólia: A verdadeira história, e valorizar o que existe, né?

Escavações coletivas
Irene de chapéu verde, ligada a esse grupo, liderado por Aldeir Cardoso Ferreira, que nos persegue para enganar a comunidade, veio aqui espiar nossas escavações, das quais muitos membros da comunidade Quilombola participaram espontânea e apaixonadamente.
Andres e Isabela, os mulheres mais antigas da comunidade, vieram em memória do passado, que não pertencia a São Félix, mas a Curupatíua. É esse passado que Magnólia está tentando restaurar para que essa comunidade possa beneficiar do status de Quilombo e que Luzenilde, a diretora do colégio, possa ensinar aos alunos a verdadeira história.
A maioria das pessoas que pesquisaram esse lugar são muitas pessoas da comunidade, incluindo Irene, que é atriz desta conspiração contra nós... 

Decidimos deixar o local em condições caso a Uniāo e a Comunidade decidiu restaurá-lo. Mas também era importante deixar em aberto esta fonte de água mineral, que a comunidade não sabia que existia.
Esse local não é frágil e os objetos, bombas e canhões, foram protegidos na casa de Portugal, sob a vigilância e a responsabilidade da comunidade.

Os objetos na superfície foram saqueados
Outra dessas pedras pertencendo da famosa « casa branca », está atualmente nos degraus de uma casa de São Félix. Todas as outras pedras desapareceram, assim como a maioria dos objetos na superfície. Alguns membros da comunidade os revenderam a comerciantes de sucata, alguns prefeitos de Bacuri saquearam muito. 
Todos eles teriam desaparecidos? 
Por todas estas razões e assim evitando a degradação ou a pilhagem deste património histórico, decidimos recuperar todos os objetos que os habitantes queriam confiar a nós e guardá-los na casa de Portugal, sob a vigilância da comunidade, enquanto esperávamos que nosso projeto, em colaboração com as Comunidades Quilombolas e a União, poderia ser criado.
 
Confusão histórica
Ed Wilson Araújo escreve : 
« No entorno da área saqueada existem vestígios do baldrame do que seria a antiga “casa grande” de uma fazenda pertencente ao português Antônio Bittencourt, cuja memória passada pelas gerações lembra um escravocrata cruel que aplicava castigos violentos nos negros. »
Essa « casa grande » nunca pertenceu a Antônio Bittencourt. Nossos acusadores não fizeram o esforço para tentar conhecer a história desse lugar.

Participação da comunidade
Ed Wilson Araújo escreve :
« A presença de Magnólia e François nas áreas quilombolas é fartamente comentada entre os moradores e várias fontes consultadas pela reportagem convergem para a mesma narrativa: os materiais retirados de São Felix foram transportados para uma casa na periferia do povoado Portugal, na rua Murici. »
Não é segredo que os objetos de escavações do sumidouro ou doações de descendentes de escravos foram armazenados nessa casa. Muitos membros da comunidade, e especialmente nossos vizinhos, nos ajudaram a transportar esses objetos, alguns dos quais são muito pesados.

Comentário arrogante e discriminatório
Ed Wilson Araújo escreve :
« A moradia de alvenaria, na via sem asfalto nem saneamento básico, onde predominam casas de taipa, passou por várias benfeitorias, principalmente a colocação de grades de ferro em todas as janelas. »
Um comentário muito arrogante e discriminatório.
Nós gastávamos muito dinheiro na restauração dessa casa que não nos pertence. Com o nosso dinheiro pessoal, fazíamos toda a electricidade, saneamento, canalizações e protecções das portas e janelas, como acontece com a maior parte das pessoas em Portugal, por razões de insegurança.
Durante nossa ausência durante três dias para realizar escavações preventivas com a comunidade Quilombola da Soledade e a Fundação Palmares, éramos assaltados. Por isso, decidíamos ouvir os conselhos de nossos vizinhos, apesar dos altos custos, e fortalecíamos portas e janelas com grades de metal.

Ainda e sempre mentiras
Ed Wilson Araújo escreve :
« Nesta rua, sábado (3 de fevereiro), a vizinhança observou uma grande movimentação de Magnólia e François retirando vários objetos da casa, prontamente armazenados no velho subaru branco, logo batendo em retirada. Ele estaria de viagem marcada para a França e ela ficaria no Maranhão para novas escavações. »
Porquê ele não publica o testemunho desse bairro ???
Todos os objetos descobertos, sem exceção, foram armazenados nessa casa. Nenhum objeto saiu dessa casa, exceto aqueles violentamente roubados pela polícia, que quebrou as portas e a cerca do jardim, deixando a casa e o resto dos objetos sob o risco de pilhagem e degradação.
Minha viagem de ida e volta para a França estava registrada desde novembro 2018 e parávamos as escavações por causa do inverno.

Confissão de um « reportagem » superficial
Ed Wilson Araújo escreve :
« A reportagem passou dois dias na zona rural e na sede do município de Bacuri tentando obter o telefone do casal Magnólia e François, mas nenhuma pessoa disse ter conhecimento do número. »
Os habitantes de Portugal nos conhecem desde 2016, e em 2018 passávamos mais de dez meses em estreita relação com a comunidade. Muitos têm nossos contatos e sabem como nos alcançar.
Foi assim que aprendíamos em São Luís a existência desse complô, no dia anterior à minha partida para a França.

Klissia uma « pesquisadora » clandestina
Klissia aproveita o inventário de objetos de Pablo da Iphan para entrar sem mandado ou função oficial em nossa casa arrombada por seus cúmplices.
Quando Klissia usa essa camiseta « programa criança feliz » ela provoca?
Zaqueu, irmão e colaborador próximo de seu empregador, o prefeito de Bacuri, Washington Luís de Oliveira, é acusado de desviar dinheiro das cantinas escolares em todo o município … enquanto o próprio prefeito é acusado, entre outros, de desviar dinheiro da saúde…
 

Um município atormentado pela corrupção.

 Pdf esquema com merenda escolar

Esse documento explica como a prefeitura de Bacuri desvia os orçamentos alocados às escolas dos municípios quilombolas. Mas esse é apenas um dos outros golpes dos quais o esquema da prefeitura de Bacuri é culpada.
Enquanto a polícia federal ou a CGU (Controladoria-Geral da União) não vier investigar nesses municípios, os quilombolas serão vítimas desse esquema, sem acesso à justiça, como foi o caso de todos aqueles que quiseram testemunhar em nosso favor ao Ministério Público Estadual de Bacuri, que nunca quis receber suas queixas.
Os quilombolas não pararam de falar conosco sobre as promessas de muitos projetos financiados a montante por subsídios federais ou estaduais (Maranhão), como a construção de casas, estradas, praças, portos, etc. nunca realizados e cujo financiamento desapareceu por mágica.
Essas confidências dos quilombolas em relação a nós com certeza têm relação com essa conspiração contra nós. É a região de todos os tráfegos, motos, drogas, assaltos. Nossa presença estava se tornando muito embaraçosa.

Ed Wilson Araújo escreve:
« O levantamento de 2018 elaborado por Klíssia Ferreira para ser encaminhado à Fundação Palmares permite comparar as imagens atuais (3 de fevereiro de 2019) e perceber o grau de devastação feito pelo casal franco-brasileiro em São Félix: o que parecia ser um sítio arqueológico foi transformado em uma espécie de garimpo. Os escavadores chegaram a colocar lonas plásticas, cobertas com terra, para proteger algo de relevante que ainda seria explorado. »
Estou curioso para ver este relatório da Klissia cujos moradores não tinham conhecimento dela. O Vereador Aldeir Cardoso Ferreira tenta usar nossa pesquisa para obter o certificado. Para receber subsídios federais e estaduais para o benefício de terra privada com um advogado carioca e uma associação muito fechado, « controlada » pela prefeitura de Bacuri.
Durante os dois meses e meio de escavação, Maricélia Santos Borges, membro dessa associação, muitas vezes chegou ao local e nós tesouro água potável na geladeira.
É muito surpreendente que essa associação nunca tenha entrado em contato conosco para saber mais sobre nossa pesquisa. Como eles podem não entender que o
sítio agora está perfeitamente preservado? Uma espécie de garimpo ??? Só posso aconselhá-los a visitar o sítio da uma escavação arqueológica para evitar dizer tantas besteiras.

Doações de objetos para o projeto
Ed Wilson Araújo escreve :
« No povoado Mutaca, ainda não reconhecida como área remanescente de quilombo, o casal retirou, sem autorização, duas estruturas de ferro que estavam guardadas na residência da família de João dos Santos Oliveira. “Quando meu pai se entendeu por gente tinha esses ferros lá. Ele plantou um pé de laranja no meio da roda de ferro. A laranjeira deu muito fruto, depois morreu e a roda continuou lá. Aí chegou esse casal e levou tudo de lá da nossa tapera. Estou muito injuriado com isso”, desabafou João Oliveira, nascido e criado em Mutaca e proprietário de uma roça na localidade. »

Objetos abandonados na mata da Mutaca e doados por Zey para o projeto
Esses objetos em Mutaca foram doados por Zey. Nunca foram armazenados na tapera de João dos Santos Oliveira, que está em constante conflito com o resto da comunidade por motivos de violência, tentativas de expropriação e destruição do meio ambiente.
Ele também não é dono da terra.
Esses objetos foram abandonados no meio da floresta, expostos a uma degradação muito forte.
Se João estava ciente desses objetos e não fez nada para protegê-los da degradação e do roubo, ele é culpado de não informar o Iphan.

Um relatório desconhecido da Comunidade 

Ed Wilson Araújo continua a escrever :
« A entrada de Magnólia e François nos sítios históricos não teve autorização dos quilombolas nem da Prefeitura de Bacuri. A coordenadora de Igualdade Racial, Klícia Ferreira, só tomou conhecimento da retirada dos objetos quando o estrago já estava feito. “Fiquei muito indignada com a devastação em São Felix porque esses materiais retirados de lá e todos os equipamentos que têm algum vínculo com o período da escravidão servem de prova nos meus relatórios para, juntamente com outros documentos e procedimentos técnicos, obter a certificação de área remanescente de quilombo na Fundação Cultural Palmares”, registrou. »
Não apenas tivemos permissão dos Quilombolas, mas eles também ajudaram a nos dar objetos ou nos ajudar a escavar. Nós nunca encomendamos essas escavações arqueológicas, nem ninguém para fazer este trabalho. Foi um esforço coletivo de voluntários e toda uma comunidade ansiosa por trazer de volta seu passado..
Curioso que Klissia nunca ouviu falar disso?
Curioso que ela não conhece a nossa descoberta do sumidouro em 2016?
Curioso que ela não coletou da comunidade objetos que poderiam ser úteis para o seu relatório?
Curioso que ela nunca veio nos ver sabendo quem éramos e o que estávamos fazendo. Durante o dia da consciência negra em Vila Nova, ela declarou para nos permitir filmar !! Por qual direito? Klissia acredita que é dona das comunidades?
Naquele dia, o que ela nos mostrou sobre a cultura quilombola é um verdadeiro escândalo. Para ela, a cultura negra, é mostrar meninas escandalosamente maquiadas, ou valorizar apenas estrelas negras como Pelé ... Nada a valorizar o lavrador, o pescador ... Nada na « matriz africano »…

Uma associação fantasma 
Curioso que todos aqueles que estão relacionados com os habitantes de São Félix e que vieram regularmente nos visitar no sítio, nunca nos falaram sobre esta associação, e ainda menos sobre essa Klissia, saída de nada.
Como Secretária do Departamento de Assistência Social de Bacuri ela está intimamente ligada ao atual prefeito, cujas numerosas denúncias de apropriação indébita de dinheiro público são bem conhecidas.

Um acampamento construido às ordens do dono da terra
Ed Wilson Araújo escreve :
« Se houver a remoção de objetos e equipamentos em outras comunidades todo o trabalho inicial do levantamento histórico que pode levar a Fundação Cultural Palmares a fazer certificação fica inviabilizado. »
Essa construção de madeira que estava abrigando o acampamento foi feita por e sob as ordens de Edson Marques Ferreira, empregado de Antonio Antonio Silva Pereira, « dono » da terra.
Nós deixamos lá a pedido da comunidade.

A única verdade desse « reportagem », a proibição de fotografar
Ed Wilson Araújo escreve :
« Em São Felix, Magnólia informou que iria fazer pesquisa arqueológica e fez circular em todas as comunidades que o objetivo do casal era criar um museu para “fazer o bem” aos quilombolas. Mas, o tom cordial era raro no trato com os moradores e chegava à rispidez em algumas ocasiões. Uma das pessoas que chegou a colaborar nas escavações e viu de perto todos os procedimentos para a retirada dos objetos passou a ser hostilizado quando tentou registrar o trabalho com imagens. “Magnólia ‘embrabou’ comigo quando eu comecei a tirar fotos e fazer a filmagem utilizando meu aparelho celular”, relatou Edson Marques Ferreira. »
Edson obedece estritamente às ordens de seu chefe Antonio, que reconhece ter nos dado permissão para fazer pesquisas arqueológicas. Sua esposa Silvia nos trouxe comida todos os dias. Edson colaborou extensivamente durante os dois meses e meio de escavação. Ele escolheu o lugar e o método do acampamento. Foi ele quem foi buscar a madeira para construir a estrutura, que cavou os buracos da fundação, o que ajudou a fazer a pesquisa arqueológica que ele achou excepcional e muito importante para a comunidade.
Tudo foi filmado. Seu papel no desenvolvimento do campo, sua assistência na pesquisa arqueológica, suas impressões muito positivas sobre esta pesquisa.
Tivemos grande confiança em ele e o consideramos um amigo. Tudo abalou quando dissemos a ele que iríamos parar o trabalho, fechar o
sítio e que iríamos preservá-lo para protegê-lo. Ele não seria mais visível.
Então Edson mudou seu comportamento. Ele aproveitou nossa viagem para Bacuri, para tentar tirar fotos. Renato, que havia permanecido lá para continuar as pesquisas e manter o acampamento, recusou-se logicamente e disse-lhe que é necessário esperar nosso retorno.
Edson voltou no dia seguinte nos ameaçando, alegando que era Antônio quem exigia, ou então que ele teria que falar com um certo Arnaldo, responsável pela agricultura e distribuição de terras na Prefeitura de Bacuri.
Curioso. Sempre uma história de terra ....
Respondíamos que no caso de escavações arqueológicas ou filmagens, é estritamente proibido para qualquer pessoa fora do projeto tirar fotos por razões muito óbvias para entender: evitar interpretações errôneas, apropriação indébita de informações ou uso para fins pessoais (o « artigo » de Ed Wilson Araújo é a melhor prova).

A própria funcionária da Fundação Palmares aceitou e entendeu perfeitamente essa questão. A comunicação sobre esta pesquisa somente será feita após a publicação dos dados e suas conclusões, e distribuído livre para a comunidade diretamente interessada neste projeto.

O fundo desta conspiração 
Através deste estranho comportamento repentinamente violento, agressivo e hostil do Edson, finalmente entendemos que o objetivo de Antonio, Arnaldo e da prefeitura de Bacuri era, na verdade, deixar-nos trabalhar de forma titânica até o final, e depois aproveitar os resultados da nossa pesquisa para conduzir uma operação muito lucrativa nas costas da comunidade.
Porquê eles mesmos não fizeram essa pesquisa?
Eles também aproveitaram a oportunidade para tentar nos eliminar porquê a nossa integração na comunidade dificultou as suas tentativas de abusar deles, recuperando nas suas costas grandes somas de dinheiro público, como todos os habitantes de Portugal nos confessaram.

Pesquisas Arqueológicas sem Escavações? 
Ed Wilson Araújo escreve :
« O proprietário da fazenda São Felix, Antonio Pereira da Silva, disse que no seu contato com Magnólia ela mencionou o interesse em pesquisa, mas em nenhum momento ele concedeu autorização para fazer escavações, enfatizando o valor histórico e o patrimônio imaterial contido nas comunidades quilombolas. “O que está acontecendo é uma nova modalidade de pirataria”, comparou. »
Antonio não é um imbecil. Ele sabe muito bem que quando falamos de pesquisa arqueológica, há necessariamente escavação.

Suas mentiras não têm limites 
Ed Wilson Araújo escreve :
« Segundo relatos dos moradores, Magnólia e François também tentaram retirar material do sítio histórico denominado Bitíua, mas foram impedidos pelas lideranças locais. Este povoado foi certificado desde 2008 pela Fundação Cultural Palmares como área remanescente de quilombo. Em Bitíua ainda é possível visualizar as ruínas de paredões que indicam a existência de construções antigas, além de rodas com cravos de engrenagem similares aos equipamentos utilizados nos engenhos de cana de açúcar. »
Nada nos é poupado para definitivamente sujar nossa imagem.
Ajudávamos os habitantes de Bitíua a encontrar os objetos de seu passado e os aconselhávamos a construir um prédio para guardá-los em segurança, protegidos do roubo e do mau tempo.
Basta entrar em contato com Filinha (presidente da Associação) ou Maria sua mãe, ou Pedro, para depor. Sempre deixávamos
dentro da comunidade e sob seu controle os objetos encontrados, como é o caso de Portugal.

Uma Associação anti-comunitário
Em resumo, não entendemos porquê esse grupo pequeno e fechado nunca procurou entrar em contato conosco para colaborar, sabendo que em 2016 destacamos esse sítio do sumidouro e que nosso objetivo é aprimorar e autenticar o sítio, a história dessa comunidade para que eles possam obter certificação como Quilombo Curupatíua, compensações e ajuda federais.
Obviamente, o objetivo desse grupo com o qual Ed Wilson Araújo está associado, não tem o mesmo objetivo.
Agora eles querem apagar sua primeira associação com a qual afirmam ter declarado suas terras como Quilombo, para criar outra, com um valor de inscrição fixado à 200 reais !!! Uma fortuna para os habitantes das quatro casas de São Felix, mas o objetivo é certamente filtrar os membros ao beneficio dos ricos não quilombolas.
Nossos próximos artigos nesse blog demonstrarão do que os membros desse grupo são capazes fazer. Eles não respeitam nada, nem ninguém, e têm apenas um objetivo: ganhar mais dinheiro, sem produzir, apenas desviando os subsídios das comunidades.


12  artigos que explicam tudo em detalhes
Explicamos em detalhes nos 11 artigos desse blog todas as mentiras e irregularidades cometidas por todos os atores desse esquema.
 

1-vítimas de uma conspiração
2-Resposta a « nova pirataria francesa em comunidades quilombolas »
3-Destruição de um tesouro patrimonial
4-Irregularidades jurídicas e policiais
5-Policial « mulher maravilha » continua com suas ações ilegais
6-Nossa revolta está crescendo
7-Klíssia Jessica Fonseca Ferreira
8-Ed Wilson Aráujo
9-Por suas mentiras, Ed Wilson Araújo é premiado
10-Pablo o ex-funcionario do Iphan
11-a feira dos opportunistas
12-Mentiras do diabo