10-Pablo o ex-funcionario do Iphan

Lendo esse artigo, as autoridades federais brasileiras terão todos os elementos para julgar o comportamento altamente suspeito e incompetente desse ex-funcionário do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Pablo Roggers Amaral Rodrigues.

Reunião para uma parceria com o Iphan
Os procedimentos administrativos para uma parceria com a Homme Nature e a Fundação Palmares foram iniciados há muito tempo por Valdirene Chagas e seu Presidente nacional.
Quanto ao Iphan, Valdirene havia marcado uma consulta na segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019, sabendo que Magnólia estaria presente naquele dia em São Luís para me acompanhar ao aeroporto.
Um acordo foi rapidamente alcançado.
Valdirene, como funcionário da Fundação Palmares, deveria escrever um relatório sobre nossa pesquisa e um arqueólogo temporário do Iphan, Pablo Roggers Amaral Rodrigues, deveria acompanhá-los (Valdirene e Magnólia) a Portugal para fazer um inventário dos objetos descobertos. A presença deles era essencial para explicar a origem e a identidade de cada objeto descoberto.
Pablo foi ordenado a escrever rapidamente esse inventário antes de deixar a Instituição (menos de um mês), a assinar uma parceria antes do Carnaval de 2019 (de 2 a 9 de março).
Pablo Roggers Amaral Rodrigues durante o « inventário » em Portugal.

Um dossiê completo destinado ao Iphan
Pela minha parte, como emergência, para ilustrar e completar o relatório da Valdirene, enviei nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2019 um dossiê completo com as fotos de cada objeto descoberto e armazenado na casa em Portugal. Tudo é catalogado em 9 arquivos pdf: doações privadas - objetos descobertos após escavações - A história da nossa pesquisa e sua metodologia.
 
Reconhecimento do valor de nossa pesquisa.
Nenhum trabalho desse tipo, com tanto profissionalismo, havia sido realizado nessa região completamente abandonado pelos pesquisadores.
Se Valdirene, coordenadora da Fundação Palmares imediatamente se ofereceu para colaborar, foi porque ela entendeu todo o interesse que nossa pesquisa poderia trazer para as comunidades quilombolas.
Aqui está o seu testemunho :

áudio : Valdirene-interesse para nossa pesquisaValdirene-interesse para nossa pesquisa

« Eu olhando as fotos, olhando os documentos, acredito de fato no trabalho de vocês. Nós estávamos precisando de alguém que realmente valorizasse essa história que pudesse nos mostra a história.
Você não imagina o que nós descobrimos hoje em Soledade através dessas curiosidade.
Eu acho que apesar de ser Historiador mas hoje me vergonha de não ter feito realmente o dever de casa na minha comunidade não a comunidade dos outros, na minha comunidade.
Vocês acabaram despertando esse mim novamente e eu comecei a pesquisar para ir buscar a raiz dessa comunidade. » 

Explorando e acompanhando Valdirene nas terras de sua comunidade quilombola « Soledade », ensinamos a valorizar sua história e sua cultura.
Valdirene multiplicou as reuniões com as comunidades e as instituições para apoiar nosso projeto contra tentativas de roubo e seqüestro pelo esse esquema.

Traição de um acorde
Infelizmente, Pablo está muito próximo de certos membros desse esquema, em particular Klíssia, a assistência social da prefeitura de Bacuri, que foi a principal executora dessa conspiração contra nós.

Pablo não entrou em contato com Valdirene e Magnólia, como planejado durante esta reunião, para viajar juntos para Portugal.
Pelo contrário.
Ele se reuniu em Bacuri com Klíssia e João dos Santos, autor do falso testemunho que possibilitou iniciar todo o procedimento ilegal e infundado contra nós.

Pablo e Klíssia após sua invasão ilegal.
Então todos eles foram para Portugal juntos. Para convencer Nelson e Rosinha, os detentores da chave, a abrir a porta da casa, Ele mostrou uma foto e video sobre Magnólia e Valdirene tiradas em São Luís durante a reunião no Iphan.
Contrariamente às alegações de Pablo, Nelson não permitiu que mais ninguém entrasse na casa. Foi Pablo, que por abuso de autoridade, convidou todos os membros desse esquema a visitar e fotografar todos os cômodos da casa.
Para preparar o roubo organizado alguns dias depois?
Por que ele se apressou em incluir nesse inventário aqueles que não têm legitimidade, nenhum conhecimento histórico, arqueológico ou etnográfico e que roubam manu militari, os objetos armazenados na casa de Portugal ?

Pablo o fez por sua própria responsabilidade, contra o conselho de seus empregadores, que é um erro profissional por parte de um servidor público federal.
Quando pedi a Pablo pelo WhatsApp para se explicar, aqui está a resposta que trai sua arrogância e sua culpa:
Essa conversa com Pablo mostra, por um lado, que essa reunião com o Iphan veio de nossa própria iniciativa e não de uma convocação. Estranho para fugitivos ou « supostos culpados ».
Por outro lado, ele mostra sua arrogância e sua recusa em se explicar sobre a presença desses membros do esquema, escondendo-se atrás de seu status de funcionário público federal. Esse é o comportamento típico de um culpado.

Revolta da comunidade contra Pablo
Revoltados por esse abuso de confiança e esse comportamento, indigno de um agente federal, os quilombolas registraram a cena e os comentários de Pablo. Eles imediatamente nos avisaram.

áudio : Magnólia reunião São Luísfiscalizaçao Iphan

Transcrição desse áudio por Pablo :
« Eu vou passar lá na delegacia, pra ver que material que está lá, creio eu que eles vão vir pegar a outra parte, eu tenho as fotos, então, isso gera um catalogo pra dizer oh tinha tantos materiais, viram tem cinco madeiras, tinha umas doze machadinhas.
Viram, isso tudo fica discriminado, eu vou dar continuidade a meu processo de fiscalização, e tem outro processo que tem até o Nilson que tá participando junto com a Magnólia e François pra relatar. Então vocês viram aqui que foi feito a fiscalização, não foi tirado nada, foi só fotografado.
Caso se averigue mais porque diz que tem material aqui que é de São Felix, mas também
(Dedé) Mutaca e tem de Portugal também.
E que seja solicitado ao IPHAN, qualquer pessoa pode fazer isso. Ai, agente vem novamente, vai ser destinado a essa outra comunidade. Pra averiguar esse material, fazer o levantamento.
De antemão o material ali não tá identificado, da forma que deveria, eu sei que tá nos seguimentos do forno tudo, mas não tá na identificado de forma correta. Então isso tem que ser averiguado sim, pra se saber de onde tirou cada peça, ok? »

Nessa gravação, a cumplicidade de Pablo é muito clara. Ele sabia pessoalmente e sem o conhecimento do Iphan que esse esquema iria recuperar os outros objetos. Entre outras irresponsabilidades muito sérias, ele também é culpado por esse roubo e destruição de objetos do patrimônio.

Estratégia para enganar a comunidade
Para não deixar a comunidade contra ele, ele os faz acreditar que está em simbiose e em contato conosco para escrever o segundo relatório sobre o resultado do nosso trabalho ... Como demonstrado no documento acima, ele tem nosso numero WhatsApp, e nunca tentou entrar em contato conosco.
Ele também aproveita a oportunidade para tentar desacreditar nosso trabalho, falando que os objetos não foram identificados corretamente ... No entanto, cada um deles tem um número de referência correspondente a um arquivo completo com fotos, medidas, local de descoberta etc.…
Identificamos cada objeto de acordo com sua origem, com referência a um dossiê completo para cada um.
Cada objeto foi identificado, desenhado, fotografado em grande detalhe antes e após a extração. Cada número de identificação está vinculado à sua história que possuímos.
Infelizmente, um grande número desses números desapareceu quando roubaram esses objetos, os transportaram sem cuidados em um caminhão de lixo e os jogaram brutalmente na praça pública de Bacuri. Muitos desses objetos frágeis foram quebrados durante essas intervenções bárbaras, como mostrado nesta foto.

Amadorismo arqueológico
Não sei se Pablo é formado em arqueologia, mas seu método de trabalho é muito questionável e pouco profissional.
Para ver as fotos tiradas pela comunidade durante seu « levantamento », pode-se ter uma séria dúvida sobre seu profissionalismo e a qualidade de seu inventário. Duvido que possa ser usado como um catálogo de referência no caso de recuperação desses objetos.
 Pablo tirando fotos com seu smartphone durante o inventário. À direita, a foto tirada por Pablo e publicada em seu relatório.
Ele deve imaginar que, com o decímetro colocado no chão, ele age como um especialista! O que um arqueólogo pode concluir sobre o tamanho, escala, perspectiva, identidade e número desses objetos, cuja identificação é agravada pela péssima definição da imagem?

Depoimento da Magnólia sobre os acordos de São Luís
  Magnólia com Valdirene e alguns quilombolas de Soledade incluindo um dos líderes, Mestre Nelci Pinto, ao lado da Magnólia. Infelizmente, esse grande homem faleceu recentemente.
Magnólia, graças ao seu comportamento, sua filosofia e sua  generosidade humanísticas, ao serviço do Povo, conquistou a confiança das comunidades quilombolas.
Se esse grupo em torno do prefeito de Bacuri faz de tudo para nos eliminar e nos distanciar dessas comunidades, é porque nossa presença abriu os olhos desses quilombolas que vivem outra forma de escravidão, mais moderna, mas tão terrível quanto o que seus ancestrais sofreram.
Magnólia, que participou dessa reunião em São Luís, ficou revoltada, como todos nós, por essa traição, que só pode ser explicada pela cumplicidade de Pablo com esse esquema. Em troca de que?

áudio : Magnólia reunião São LuísMagnólia reunião São Luís

Transcrição do testemunho da Magnólia.
« Depois que François viajou a Valdirene passou o dia todo em reunião e reuniões então o dia seguinte já me levou ao caro da Palmares, Alan, pra me explica com ele.
Valdirene me disse :
-«olá eu te preveni porque ele é um caro carcará, corrupto, safado, mas eu vai te levar pra você conversar com ele.»
Eu foi e falei que horror aquele então ele tem que agir que Valdirene esta marcada com ele e tudo mais. Expliquei todo pra ele, que eu queria que ele agisse de imediato. Ele me coloco com Iphan, pedia pra gente entrar em contato com consulado francês, o consulado entro em contato com ele. Ele nos coloco pra falar com o coordenador do departamento do Iphan.
Eu estive.
Alan : -«Pois diz a cartilha pra gente…»
Mas eu jogo :
-«justamente isso que estava marcado a reunião pra parceria e tudo mais. Olha, inclusiva a parceria pode ser o Iphan junto com Palmares, através a Valdirene, por que a Valdirene esta no projeto. Palmares vai assinar a parceria, não tenho parceria já firmada com a Palmares, então você já faz diretamente com a Palmares.
O coordenador do Iphan diz :
-«então, tem um...» não sei se ele é antropólogo ou arqueólogo, «daqui do Iphan, ele esta saindo, ele não vai mas ficar no Iphan, ele poder ser, se você quiser, fazer parte do projeto, futuramente com você. Ele vai lá com vocês, e vocês então vão mostrar tudo pra ele, ele vai fazer o reconhecimento pra que eu faz o documento, mas sem com a cartilha, conforme explicando pra vocês. Nos vamos fazer o documento necessário por que o material fica sob a guarda de vocês, do projeto. Como você vai fazer o projeto, como o material é da união, então essa parte do Iphan gente passe pra você ficar totalmente responsável por que foi vocês, as pessoas que contrariam, que estão trabalhando a cimo de tudo isso.
Então essa parceria junto faz com Iphan e com a Palmares, já que a Palmares esta com vocês, então esta tudo ok. E ele vai. Quando ele fora daqui uma semana entrar em contato com vocês Magnólia e com Valdirene pra que você iram com ele nos lugares fazer o reconhecimento e pra gente fazer esse documento. Pra você estar de posse desse documento, sem nenhum problema e que ninguém posse tocar no material.»
Foi ai que ele apareceu là (Pablo), mostrando nossa foto pra Rosinha pra eles iram là abrir a casa, e tudo mais. Quando Rosinha chego la, ela diz que estavam todos, Klíssia, todos essa turma do prefeito là que entraram na casa fotografando tudo. Então esse horror. Então ja estava tudo planejada, ja estavam todos eles planejadas, Ivan, o Iphan, com Palmares, com racial, com todos eles, prefeito, tudo mundo, juntos.
E agora depois tanto tempo, que esse cara vai fazer um relatório completamente contraditório, mentiroso. Esses ossos que estão em fotos, ai, eles levaram tudo o material que eu guardava com preciosidade inclusive na casa da Dominguas. Esses ossos de costelas, foi um pescador que encontrou numa ilha esses ossos e ele pegou então essa parte das costelas.
-«Deu pra senhora.»
François não estava no momento.
Ele então destinou pro projeto pra gente ver que saber depois estudar que animal aquele. E a gente deu dinheiro da gasolina por que é muito distante. Quando ele fosse là pega o restante das ossadas pra gente. Ele diz que desconheci esse tipo da ossada de animal. Estava tudo guardadinha.
Esse colar de crioulo que ele fala deve ser da bisavó dele nunca ouvi falar de colar de crioula, que aberração, que causa terrível.
Esses caras não mata as pessoas só com tiros, com armas brancas, com bombas, mas mata com a saúde. Por que esse é um horror. Cada vez, que coloca um horror desses, é uma distorção, na verdade traço só mentira !
Esse cara que se disse especialista está seguramente na maracutai.
-« Como ele esta desempregado do Iphan que diz com medo ele depois sair do Iphan, » nos diz o coordenador.
O duro é que esse prefeito por que ele estava com a Klíssia e com esse blogueiro de fake news que foram na casa com Irène et todos esses criminosos do prefeito foram là par entrar na casa e gravar tudo que jeito. Ele como profissional não pudim levar ninguém anuncie o moço que estava responsável pela chave da casa, e ele fazer o trabalho dele de profissional.
Mas antes estava certo dele telefonar pra me e a Valdirene e a gente conjuntamente nesses lugares, explicar e ele fazer tudo o trabalho de reconhecimento, pra fazer o documento junto com a coordenação o departamento.
Ele faz o contrario.
Ele passou com o prefeito, ele foi com a Klíssia, ele foi com esse blogueiro de fake news, ele foi com esse mentiroso desse presidente de associação que não là em Mutaca. Ele moro, ele presidente por que ele não larga de ameaçar de matar as pessoas, ele não là moro, e eles pegar ele, não sei que eles deu pra ele…
Como pro Edson ou Irène, então assim. Um horror. E tanto prova que eles estão agindo de tudo que forma ilegal e se esse blogueiro de fake news quer se promover como jornalista, quer se promover como pesquisador, e que faz nada disso, na região. Tanto que foi se caucionar seguramente isso deve te ser o prefeito, deve te ser o governador, por que ele foi premiado. Então depois a premiação, aquele agiu novamente, colocando isso esse caro do Iphan, que ja não deve estar no Iphan, deve estar com eles, por que o coordenador do Iphan diz no inicio de fevereiro de 2019, ele sai da uma mês.
Coordenador da Iphan :
-«Então ele ante ele sai, ele fazer isso, contatarei comigo e Valdirene, pra estar juntos. E também que ele poderia ficar no projeto, trabalhando no projeto junto conosco»
e a Valdirene falou :
-«vai ser genial!»
E depois tudo isso, agora que ele vai fazer isso, esse relatório mentiroso. Tudo com contraversão, totalmente com inverdade, pelo amor de deus! Agora ele declarava realmente a forma que eles querem roubar o projeto.
Não permite que eles nos roubam o projeto, depois de tanta luta, depois da comunidade esta esperando, depois a comunidade passa tudo que nos passamos, a luta, titânico, pra realizar esse projeto, fazer de uma forma verdadeira da história.
Quando eles (o esquema) fazem um projeto eles não pesquisam verdadeiramente, eles não faz, faz só com a intenção de roubar verba, aquilo, e a gente realmente fazer o projeto conforme a história, os traços da história, o projeto com a gente esta realizando.
Esse é um horror!
Estão gagnándo o terreno, estão estudando todos as formas, da reunião desses corruptos, conjuntamente e utilizando o Iphan pra nos roubar o projeto. Agora que não fizer por que o Iphan nunca faz pesquisas na região ? Tem tudo a estrutura, tem tudo as possibilidades, por que que eles nunca fizerem nada?
E agora quer se promover nos passando como marginais, como criminosos, como ladroes, como tudo, e continua dando apoio a esses políticos corruptos, ladrões, todos reunidos, conjuntamente reunidos.
E tudo isso, tudo esse horror, esse é a pior tortura, tortura moral, tortura no todo esse sentido. »


Pablo culpado de abandonar nossa parceria com o Iphan
Pablo deixou o iPhan sem escrever o relatório solicitado. Por que razões? Sem dúvida, para impedir qualquer parceria com a Homme Nature e ter livre para roubar nosso projeto.
Valdirene, que participou das reuniões sobre essa parceria, relatou sistematicamente os resultados para nós. Ouvindo sua última mensagem, nada poderia impedir essa colaboração entre Homme Nature, o Iphan e a Fundação Palmares. Nada ... Caso contrário, o poder maligno desse esquema…
Valdirene, com seu turbante azul, é uma guerreira. Ela lutou pelo nosso projeto, como fez por sua comunidade »soledade », que conseguiu titularizar.
Aqui está seu último testemunho sobre a parceria com a Homme Nature.
áudio : Valdirene-interesse para nossa pesquisa Valdirene reunião São Luís

Transcrição do testemunho da Valdirene após sua reunião em São Luís
« Oi François? Chegando agora em Cururupu. Vim de uma reunião em São Luís na Iphan, com a Palmares e a Ufma. Eu te garanto que nós estamos tomando as devidas providências e você vai ver coisas boas que vão acontecer.
O importante é que ficou firmado. Você vai os objetos assim que a Iphan chegar junto com a Palmares vai voltar para comunidade ao cuidado de vocês. Só que acrescenta é que vai ter um antropólogo que vai estar acompanhando.
Mas nós estamos as parcerias vai ser a partir do próximo mês. Vamos fechar Parceria a partir de março (2019) logo depois do Carnaval. Estamos fechando a parceria com Palmares, Palmares de Brasília.
Enfim nós vamos estar fazendo um trabalho de divulgação e de fortalecimento das comunidades. Tá bom ? mas diante te dizendo foi muito bom, muito bom e a gente está conseguindo mudar algumas coisas e logo, logo os responsáveis vão ser punidos. »


Relatório não oficial e altamente suspeito
Em 10 de dezembro de 2019, Pablo, quando deixou de ser arqueólogo titular do IPHAN, finalmente escreveu seu relatório para Mariana Fensterseifer Silva, coordenadora técnica substituta da Superintendência do IPHAN / MA.Rapport d’inventaire-Bacuri.

Ao contrário do que ele pretende publicar por acaso no blog de Ed Wilson Araújo, este não é um relatório oficial. Como ex-funcionário do Iphan, ele não tem legitimidade.
Por que escrever esse relatório 11 meses depois de ser solicitado pela diretoria ?
Por que publicá-lo exatamente no mesmo período em que Ed Wilson Araújo e a prefeitura de Bacuri relançaram sua perseguição contra nós e que foi premiado pelo Ministério Público do Maranhão… ?


Por que o título de seu « relatório » não se limita ao esperado durante a reunião em São Luís, ao inventário de objetos encontrados, mas a uma inspeção técnica sobre o « tráfico » de objetos…. ?
Por que ele se contenta em falar sobre a reunião com o Iphan, Valdirene e Magnólia, sem especificar o conteúdo ou as decisões tomadas, enquanto ele esteve presente?
Por que ele continua fingindo que estávamos fugindo quando Magnólia se encontrou com ele no escritório do Iphan? Comportamento engraçado para alguém que está fugindo…
Por que não menciona o envio do dossiê completo ao IPHAN e à Fundação Palmares em 6 de fevereiro de 2019? Curiosamente, em seu áudio durante o « inventário », ele nos acusa de ter identificado incorretamente os objetos quando, ao contrário, em seu relatório, reconhece que os objetos foram perfeitamente identificados. Ele teria lido nosso dossiê sem querer admitir?
Por que ele não nos enviou esse relatório quando somos os primeiros a ser afetados ?
Por que ele insiste em dizer que foi a comunidade que autorizou os membros do esquema a acompanhá-lo até a casa, quando todos os quilombolas presentes afirmam o contrário? Poderia ser para evitar as acusações de erro profissional e invasão de casa que eu fiz para ele pelo WhatsApp ?
Por que ele nunca entrou em contato conosco para evitar os grandes erros científicos de que é culpado nesse relatório? Para conhecer nossa versão e principalmente conhecer melhor a origem dos objetos armazenados na casa da comunidade ?

Uma cópia colada dos « fake news » do blogueiro
 
Pablo refere-se exclusivamente às « fake news » publicadas por esse blogueiro Ed Wilson Araújo, ou aos relatos falsos mandados pelo esquema.
João dos Santos Oliveira não mora em Mutaca e não é dono dos objetos dessa comunidade que o perseguiram por violência e destruição ambiental.
Klíssia não é coordenadora da Igualdade racial.
Sua descrição dos objetos contém os mesmos erros. Estas não são engrenagens do engenho, nem uma bomba da aguá, que não foram removidas do sumidouro.
Photos du rapport de Pablo, sans aucune légende.
Essas pedras polidas não vêm do local de São Felix, nem do estado do Maranhão, e são o resultado de uma doação em 2018, um ano antes das escavações do sumidouro, e declaradas no cartório.
Eles também foram exibidos oficialmente durante uma conferência de imprensa organizada pela Academia das Letras-ALB-Bragança (Pará).
Ao contrário dessa região do litoral norte do Maranhão, que está inteiramente sob o controle desse esquema que não autoriza nenhum projeto de pesquisa que possa desenvolver as comunidades, recebemos uma excelente recepção no Pará. A ALB-Bragança e a ALB-nacional nos ofereceram uma parceria, em termos muito elogiosos, e nos ofereceram soluções.
« Todos foram unânimes em elogiar o trabalho de pesquisa desenvolvido pelo François e Magnólia, Presidente vice dito da ONG acima mencionada. »  

transcrição da carta
« Dr. François Xavier Pelletier
MD. Presidente da Homme Nature - França   
Senhor,
Devido a impossibilidade de locomover-me, a diretoria da ALB-Seccional de Bragança e mais dois sócios-advogados, reuniram extraordinariamente em minha residência para apreciar a proposta da ALB- Nacional, conforme email enviado pelo Presidente Global, em que autoriza fazer-se parceria com a ONG Homme Nature.
Todos foram unânimes em elogiar o trabalho de pesquisa desenvolvido pelo casal François e Magnólia, Presidente vice dito da ONG acima mencionada.
Para a parceria que HN vem insistindo, chegaram-se as seguintes conclusões:
 Quais as propostas de parceria que a HN quer?
 ALB-Seccional de Bragança não tem reservas econômicas para custear despesas com estadia e locomoção dos pesquisadores.
O quadro de acadêmicos da ALB-Bragança em sua maioria é constituída de nível superior: socióloga, pedagoga, mestres em história, antropologia, sociologia, filosofia, linguística, advogados, etc...todos comprometidos com cargas horárias em repartições públicas, inclusive universidades. Para um trabalho dessa envergadura, o tempo a ser preenchido pela pesquisa deverá ser compensado com recurso digno e, sem, vínculo empregatício.
A respeito do patrimônio histórico sugerido para funcionar como referência dos trabalhos da HN, seu proprietário continua firme no que propôs: recuperar o prédio, posteriormente, assinar um comodato.
O bispo da diocese de Bragança, em audiência com a Presidência deste Regional, assim se posicionou: “Darei a carta de apoio, mediante o posicionamento da ALB-Bragança.”
Assim a ALB-Bragança se posiciona perante o projeto sugerido pela Homme Nature.
    Saudações,

Prof. José Ribamar Gomes de Oliveira
- Presidente Regional da ALB para o Estado do Pará ».


Também estamos na origem da criação de uma seção da ALB em Viseu, com presidente um historiador que colaborou em nossas pesquisas nesse município e a quem convidamos para essa conferência de imprensa.
Pablo também usa as « fake news » do blogueiro em nossa suposta descoberta de um « colar de crioula » !!! Ele prova mais uma vez sua cumplicidade e sua credibilidade cega em relação a tudo o que o blogueiro inventou. Seu comportamento é anti-científico. Nunca descobrimos esse colar e queremos ser confrontados por esse suposto informante. Qual é o nome dele? Nós nunca escavamos nessa « casa grande ».
Esses supostos relatos dos moradores, retomados por Pablo, provêm das mesmas « fake news » propagadas pelo blogueiro criminoso que declara :
« Alguns membros da comunidade se envolveram nas escavações, mas no geral eles se sentiram lesados !!! »
Quais são as fontes desses supostos testemunhos que nunca foram gravados, filmados ou assinados? Estranho por parte de alguém mandado para fazer um relatório científico onde tudo deve ser provado, identificado e notificado.
Em conclusão de seu relatório, estranhamente totalmente contra nós, ele se refere a uma lei que ele parece querer aplicar apenas a nós mesmos (Magnólia e especialmente o « bandido » francês) e não a todos aqueles que participaram dessas pesquisas e pediram por elas ?
Nem ele próprio que é culpado de numerosas irregularidades mencionadas nesse artigo, e responsável por ter saqueado e destruído esses objetos por esse esquema, quando sua administração pediu que ele os protegesse e os deixasse sob nossa responsabilidade, como confirmado o testemunho em áudio de Valdirene.
Ainda menos aos outros membros desse esquema que roubaram esses objetos sem qualquer autorização, mandado judicial ou legitimidade, os destruíram parcialmente, os transportaram ilegalmente e os armazenaram em condições totalmente inadequadas para sua preservação.
A maioria desses objetos que armazenamos na casa da comunidade em Portugal foi transportada voluntariamente e gratuitamente em carros de boi, carroças ou barcos, por membros da comunidade quilombola, como mostrado nessas fotos.
Quanto à âncora de que Pablo fala e que o esquema ainda não conseguiu roubar, é uma iniciativa dos pescadores, na nossa ausência, para contribuir ao projeto. Graças a nós, eles agora estão curiosos sobre sua história que ninguém tinha valorizado ainda.
Fizemos uma pesquisa muito extensa sobre a origem dessa âncora, cuja data e origem sabemos agora.
Pablo em sua fiscalização e seu relatório mostra grande ignorância e inexperiência em questões arqueológicas. Suas fotos e medidas muito amadoras confirmam isso. Mas ele também exibe preconceito criminal.
É muito curioso que, para um arqueólogo, ele não tenha procurado saber mais sobre nossa pesquisa, que diz respeito não apenas à comunidade quilombola, mas também à União como patrimônio nacional.
Em seu relatório, ele tira conclusões precipitadas que não são dignas de um arqueólogo.

Um relatório não oficial que trai os objetivos reais desse esquema
Por que Pablo escreveu esse relatório não oficial e deixou esse esquema, contra a opinião da comunidade legítima proprietária desses objetos, roubar todos os objetos e destruir parte deles, fruto de um trabalho excepcional de pesquisa etno-arqueológica em estreita colaboração com a comunidade quilombola de Curupatíua ?
Sabendo que ele tinha que deixar o Iphan o mais tarde um mês após a reunião da parceria em São Luís, Pablo se tornou um cúmplice desse esquema.
Uma cumplicidade que levou à destruição parcial desses objetos do Patrimônio Nacional, ao assédio e ameaças contra todos os que participaram dessa pesquisa, ao desaparecimento dos dados científicos necessários para « contar » a história dessas descobertas e do passado dos ancestrais dos quilombolas de Curupatíua.
 

A mensagem deles é clara :
Recuperar nosso trabalho para financiar nosso projeto, em benefício próprio e em detrimento das comunidades.
Recuperar os objetos descobertos para roubar a idéia do nosso projeto, realizando ações arqueológicas em colaboração com as comunidades quilombolas ... Exceto que eles não conquistaram sua confiança e ignoram a origem e a identidade desses objetos.
Eles também querem recuperar de nossos colaboradores o inventário de sítios arqueológicos, que realizamos durante 9 meses de pesquisa, e sem qualquer auxílio financeiro. Mas eles não sabem quem são esses colaboradores e os lugares que exploramos.
Pablo também prova que seus cúmplices Klíssia e Ed Wilson Araújo ainda não falavam a verdade:
Klíssia nunca fez um inventário de sítios arqueológicos na região, como nunca fez pesquisas etnográficas.
Pablo é culpado de ter traído as decisões tomadas durante a reunião com seus superiores, a saber, levar Magnólia e Valdirene com ele para realizar o inventário e escrever um relatório objetivo e positivo que possibilitou a assinatura da parceria entre o Iphan, o Fundação Palmares e Homme Nature.
Pablo é culpado de negociar com esse esquema em troca de « privilégios secretos » para prevenir sua demissão do Iphan e roubar nosso projeto para seu próprio benefício.


12  artigos que explicam tudo em detalhes
Explicamos em detalhes nos 11 artigos desse blog todas as mentiras e irregularidades cometidas por todos os atores desse esquema.
 

1-vítimas de uma conspiração
2-Resposta a « nova pirataria francesa em comunidades quilombolas »
3-Destruição de um tesouro patrimonial
4-Irregularidades jurídicas e policiais
5-Policial « mulher maravilha » continua com suas ações ilegais
6-Nossa revolta está crescendo
7-Klíssia Jessica Fonseca Ferreira
8-Ed Wilson Aráujo
9-Por suas mentiras, Ed Wilson Araújo é premiado
10-Pablo o ex-funcionario do Iphan
11-a feira dos opportunistas
12-Mentiras do diabo