3-Irregularidades jurídicas e policiais

Essa conspiração contra nós, feita com muita violência, traição, mentiras, me lembra o que sofremos há 20 anos no estado de Santa Catarina. 

Bis repetita
É mesmo tipo de esquema de expropriação das comunidades locais, assédio de pescadores, tráfico de drogas, escondida por trás de um projeto de proteção às baleias.
Para nos impedir de fazer nossa pesquisa e nosso documentário sobre a pesca em simbiose com os golfinhos, esse esquema tinha feito de tudo,  inclusive dentro da Ibama através a Ministra Marina Silva, que se recusou a nos conceder permissão de que nunca teríamos tido sem a ajuda do Senador Eduardo Suplicy.

Video : Homme Nature e Eduardo Suplicy na TV-Senado

Nosso objetivo com a escolha deste extrato de vídeo é mostrar que trabalhamos há muito tempo para promover o povo brasileiro e suas tradições inéditas e milenares.
Também é que sempre respeitamos as regras, apesar das enormes dificuldades administrativas e, muitas vezes, da incompreensível recusa de certos funcionários, mesmo que eles sejam contrários ao interesse dos brasileiros. Essa pesquisa e filmagem deveriam ser realizadas na região regulamentada da APA (área de proteção ambiental) Baleia Franca. Então precisava da permissão da Ibama.
Passamos um mês e meio em Brasília, às nossas custas, para buscar essa autorização que Marina Silva se recusou a nos dar. Nunca siga em frente, pois nunca conseguimos conhecê-la, mas através de seu diretor Marcos Barros, que sempre adiou a emissão desta autorização até o dia seguinte, sob falsos pretextos. Uma provação ainda mais insuportável, além de problemas financeiros, que a temporada de pesca, muito limitado no tempo, já havia começado.
É inaceitável que a chamada ecologista Marina Silva tenha se recusado a validar esse projeto...
Também é inaceitável que seu principal argumento tenha sido a xenofobia por causa da presença de um francês na equipe de campo... Ela que continua pedindo apoio financeiro, político e midiático no exterior.
Sem a firme intervenção do senador Eduardo Suplicy, nunca teríamos sido capazes de realizar esse projeto.
Nosso ultimo projeto, « Memórias dos Naufrágios e da escravidão », é um triste exemplo do que pode acontecer a qualquer pesquisador ou documentarista de que alguns brasileiros tenham inveja e que preferem usar suas redes para impedir, em vez de acompanhar pesquisas que valorizam o Brasil.
Mas no caso de « Memórias dos Naufrágios e da escravidão » os motivos são muito mais sérios e criminosos, como demonstramos nesse blog.

Transcrição do texto da video:
Jornalista: Agora vamos conversar sobre o projeto Brasil « Laguna, saga dos botos » que pretende preservar a tradição. O documentário « olhos dos anjos »que voce assistirá à seguir assim que acabar entrevista naquele TV-Senado, é um dos resultados do projeto. Nosso convidados são a ambientalista Magnólia de Oliveira, coordenadora do projeto e o senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo.
Magnólia qual é a importância de preservar essa tradição em Laguna ?

Magnólia: Porque é uma tradição milenária, e devidos varias influenças negativas nessa pesca, única no mundo,
Jornalista: Influencias ambientais ?
Magnólia: Eu digo de poluição, de pessoas externas à pesca, que prejudica essa cooperação, essa harmonia entre botos e pescadores. Porque sem a cooperação dos botos, o pescador artesanal ele não pega uma tainha.
Jornalista: Como funciona?
Magnólia: A pesca vem dos primeiros povos, talvez « sambaqueiros », os povos sambaqueiros, mas até gente chego a pesquisa se vai que vem dos carijós, dos Indios Carijós.
Jornalista: Ja cooperavam com o filho do boto?
Magnólia: Com tarrafa que e confeccionada com fil vegetal, de tucum, do arvore tucum, palmeira tucum. E depois adaptados pelos açorianos permanecer pelos remanescentes foi passando de pai pra filho. Assim acontece com os botos também. Quando nasce um bébé boto eles leve e presente por os pescadores e começa então ensinar a pesca. Apreender a método da pesca.
Jornalista: O boto leve o bébé?
Magnólia: Sim, sim! A partilhar da pesca. Eles apreende a método da pesca porque ele não é fácil. Na verdade ela é fantástica mas ela não é fácil. Porque os botos tem uma comunicação espontâneo. realmente muitos mais que os proprios homens, os pescadores. O boto ele sinalize exatamente onde ta o cardume.
Jornalista: Como que é essa sinalização? Salto?
Magnólia: Eles fazem a demonstração com a cabeça! Eles mostram se té na direita, ou na esquerda. Ele sinalize na verdade! Se ele esta na frente do pescador ele escolha o pescador, por exemplo se ele deu o primeiro cardume por pescador da esquerda, a outra vez que ele vira, ele distribui.
Jornalista: Senador, que é a importância de preservar uma tradição como essa, a importância de um projeto como esse?
Senador Eduardo Suplicy: Quando me explicaram que gostaria muito de fazer este documentário que teria uma grande avalia do ponto vista de interesse das pessoas em conhecer esta forma de pesca que vem desde a antiguidade e que tem uma tradição e que leve em conta inclusive a preservação do meio ambiente.
Portante algo que muito combinava com a proposta da própria ministro Marina Silva, que tem tanto cuidado com as questões ambientais como também o presidente de Ibama Marcos Barros. Naquela época viu como uma norma que dificultaria a realização deste documentário. Até o ponto de vista a presença, a equipe, tenho um estrangeiro, seria que poderia estar fazenda.
Então eu tendo ouvido da Magnólia e do François o proposto do documentário e do trabalho, eu telefonei pra Marcos Barros e a l'indicio eu caminhei pra ele todo o projeto e acredito que ele entendeu também a relevância de todo esse trabalho. E agora aqui todos os espectadores da TV-Senado vão poder ver.
Eu quero cumprimentar a Magnólia e François por este bela trabalho e que é educacional. Acho que ha tanto vantagem das pessoas iriam na santa catarina na região dos lagos para acompanhar como é feito esta pesca tradicional. Mas também ha muito interessante acho que até as crianças, mas as pessoas de todos as idades, estudantes, terão vantagem de conhecer como que é este comunicação tanto especial, dos botos com os pescadores e dos botos com as tainhas, os peixes. Então é algo muito especial que vala a pena assistir.

Catherine: E realmente excepcional, nos trabalhamos com essa relação faz 30 anos. No Brasil, ha 13 anos, trabalhamos com os botos cor de rosa da Amazonia. Com Magnólia descobrimos essa pesca que é realmente surpreendente. François, o diretor, é um etno-zoólogo. Estuda a relação entre o homem e o animal.
E aqui é um lugar fantástico para melhor conhecer os golfinhos. A partir do conhecimento dos pescadores, a gente vai bem mais longe do que os cientistas.
Os pescadores conhecem os golfinhos por atavismo o que é incrível. Eles conhecem os golfinhos, eles pescam com eles desde que são filhotes com o tempo, eles passam a conhecer cada golfinho. Eles conhecem « Chega mais » e todos os nomes dos golfinhos. Todos tem nomes e eles conhecem suas características. Cada golfinho tem suas particularidades. Alguns são brigões. Outros são dinâmicos. Outros são preguiçosos. Cada golfinho tem suas particularidades.
Temos aqui realmente um laboratório natural de descoberta e de conhecimento sobre os golfinhos.

Documentário « os olhos dos anjos »

Programa Cidadania TV-Senado, em 2005, com a participação do senador Eduardo Suplicy, Magnólia de Oliveira e Catherine Lacroix, diretoras da Homme Nature, sobre o tema da pesca na tainha em simbiose com os golfinhos, em Laguna (SC).
Após o debate, o filme «os olhos dos anjos», produzido e dirigido pela Homme Nature, foi transmitido vários vezes em TV-Senado, France 5, TV5 Mundo, Discovery, Rai, ZDF, Planète Thalassa e festivais internacionais.
Nosso documentário foi transmitido pela TV-Senado, durante o seu décimo aniversário, e terminou com uma proposta de parceria com a TV-Senado. As comunidades foram libertadas do assédio desse esquema e o trafic parou, graças à intervenção da polícia federal.
É isso que queremos obter contra esse esquema do estado do Maranhão.
Busca de colaborações 
Desta vez nos encontrávamos a mesma situação, para novas pesquisas etno-arqueológicas, com o objetivo de restaurar a história oculta ou esquecida de uma escravidão clandestina, e permitir que as comunidades de descendentes de escravos recuperassem a dignidade e a esperança pelo futuro.
Como sempre em nossos projetos, procurávamos uma colaboração com todos aqueles interessados pelo assunto, começando com as comunidades Quilombolas envolvidas.
Tentamos de tudo para encontrar o Governador Flavio Dino, como essa carta prova.

Depois, tentamos passar por muitos outros intermediários em Bacuri e São Luís, que se disseram próximos do governador Flávio Dino, como Ismael de Almeida Cardoso, secretário adjunto de Programas e Projetos Especiais da Secretaria de Educação do Estado do Maranhão.
Também contatamos Deusdédit Carneiro Leite Filho, diretor do Museu de Arqueologia de São Luís, com quem tivemos muitas trocas para considerar uma estreita colaboração desde o lançamento do projeto.

O sinal do diabo 
Muitas pessoas não cumpriram suas promessas e descobrimos muitas manipulações e conspirações atrás. Trabalhar com transparência é a única filosofia que pode levar as coisas adiante. Caso contrário, é a porta aberta a todas as manipulações e corrupções.
Nesse projeto, fomos confrontados com comportamentos humanos que nem o diabo teria conseguido fazer. Esses monstros só pensam em desunião, arrogância, enriquecimento nas costas daqueles que trabalham.
Obviamente, todos os nossos perseguidores não querem que a história dessa escravidão clandestina seja revelada.

Uma sociedade de propina 
A erro deles foi acreditar que nós desistiríamos enfrentar suas ameaças, violência, mentiras, manipulações e roubos. Eles estavam muito mal informados sobre o nosso passado como humanistas, guerreiros e incorruptíveis.
Alguém veio para nos ver no campo, no local da escavação, explicando que o nosso projeto não tinha nenhuma chance de sucesso sem corromper os políticos, sem propina ...

Sociedade muito estranha …
Está na hora das comunidades se libertarem dessa escravidão que nunca deixaram realmente. Se nossa perseguição pode ajudá-los a entender a desonestidade de certas pessoas que eles mesmos elegeram e sua cumplicidade com certos traidores da comunidade, então nossa luta não é fútil.

Irène « l'espionne »
Foto da Irene durante sua visita ao local da escavação e sua casa « luxuosa » em Portugal.
Irene se tornou amiga da Magnólia antes de descobrir que fora contratada pelo sua sobrinho, Aldeir Cardoso Ferreira, para nos espionar. Ela possui a casa mais confortável e luxuosa de Portugal.
Muitos membros da comunidade, incluindo Irene, nos visitavam diariamente no local da escavação, alguns para ajudar e outros para acompanhar o progresso da nossa pesquisa que fascinou toda a comunidade.
Ninguém suspeitava que o primeiro sumidouro da região estivesse localizado lá.

Fotos para desviar nossa pesquisa
Esse esquema nos deixou, durante dois meses e meio, fazer essas escavações arqueológicas que ela foi incapaz realizar, mas quando decidimos fechar o local, porque eu tive que voltar para a França e terminamos todas as nossas investigações para « entender » a organização desse sumidouro. Edson Marques Ferreira, gerente do « proprietário da terra » Antonio Silva Pereira, ficou perturbado.
Arnaldo Pessoa de Freitas Filho, da prefeitura de Bacuri, ordenou que ele fotografasse o local.
Essa postura nos pareceu ainda mais estranha, pois a prefeitura sempre recusou sua ajuda. Por acordo mútuo com a comunidade, estava fora de questão responder favoravelmente a essa ordem, que corria o risco de ver essas fotos desviadas por pessoas que não têm direito ou competência sobre os resultados dessa pesquisa.
Nosso projeto era escrever um relatório detalhado, com fotos, desenhos e vídeos, e distribuí-lo gratuitamente para toda a comunidade.
Eles aproveitaram nossa ausência para tentar violar essa convenção e fotografar como piratas. Eles não esperavam forte resistência dos membros da comunidade que protegeram o local e saíram com as mãos vazias.

Projeto maquiavélico  
Não sabíamos que, por trás dessa insistência, ocultava um projeto maquiavélico por um lado, para roubar nossa pesquisa e seus objetos patrimoniais, por outro, usar esses resultados, para desapropriar e explorar as comunidades quilombolas.
Descobriremos às nossas custas que o coração desse esquema é muito maior e mais poderoso do que imaginávamos, com ramificações na promotoria pública estadual, a polícia e até as representações locais do Iphan e da Fundação Palmares.

Assédio durante a campanha eleitoral 
Magnólia ficou em imersão na comunidade por vários meses para pesquisar a história da escravidão através a memória coletiva.
Durante a campanha eleitoral local, ela foi submetida a muita pressão, ameaças e assédio por parte de todos aqueles ligados à prefeitura de Bacuri, que queriam constantemente impedir o livre arbítrio e a democracia nas comunidades quilombolas.
A maioria dos membros desse grupo é descendente de negreiros.

Blogger Ed Wilson Araújo, nas redes sociais e mídias

Como aqui na TV-Guara, Ed Wilson Araújo não cessa de espalhar « fake news ».
Poucas horas antes de voar para a França, segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019, recebemos uma ligação de Portugal alertando-nos para uma intervenção policial muito violenta e para um blogueiro, Ed Wilson Araújo, que publicou um artigo difamatório, mentiroso e manipulador destinado a nos fazer parecer bandidos, ladrões, fugitivos, perseguidores da comunidade, destruidores ambientais, arqueólogos e etnólogos amadores, etc ...
Sua campanha de desinformação e difamação na Internet foi imediatamente ecoada pelo assédio de associados fiéis, começando com sua esposa Marizélia Ribeiro, que infelizmente ofereceu argumentos sólidos para aqueles afirmam que a Internet é o ninho de « fake news ».
É tão fácil, por trás de um teclado, acreditar ser um guerreiro ou justiceiro, propagando xenofobia, nacionalismo, violência, arrogância, ignorância, megalomania e irresponsabilidade, com total impunidade ... Sua rede social é esotérica e proíbe qualquer direito de resposta.
Uma nova forma de ditadura social e da mídia.

Intervenção policial violenta
A « Mulher maravilha » na presença da Rosinha, responsável da casa.  
A policial « Mulher Maravilha » (Hellen Nuce Costa Cerveira Cutrim), recusou-se a mostrar um mandado para Rosinha, que tinha a responsabilidade e a chave da nossa casa.
Ela ordenou que a porta principal fosse destruída, a cerca do jardim demolida e a porta do quarto quebrada. Ela pegou objetos patrimoniais frágeis sem qualquer precaução e arbitrariamente, roubou o computador da Magnólia (que ainda está em sua posse) e talvez outros objetos dos quais não possamos conhecer o desaparecimento deles, desde que seja proibido pra nós fazer a avaliação dos objetos ausentes.
Nunca recebemos uma lista detalhada dos objetos apreendidos, nem mesmo uma cópia do suposto mandado ou da misteriosa ação judicial.

Uma caricatura da justiça e da polícia fora da lei.
A porta da frente, a cerca do jardim e a porta do quarto estavam fraturadas

O objetivo deles : destruir nossa imagem e nos jogar na prisão  
Essa intervenção, filmada e fotografada pela comunidade, foi aparentemente destinada a nos desacreditar aos olhos da comunidade, das mídias nacionais e internacionais, das redes sociais, para nos impedir de colaborar com a comunidade e continuar o nosso projeto a favor dela.
Também pretendia mostrar seu poder a todos aqueles tinham vontade de rebelião.
Reminiscência da escravidão?

Apreensão sem distinção de origem
Os objetos foram transportados sem qualquer precaução como essa cabaça muito frágil, oferecida ao projeto por um Quilombola. 
Eles também pretendiam roubar nosso trabalho e os objetos que descobrimos, a maioria dos quais foram doados por membros da comunidade como parte de nosso projeto, com a promessa de que permaneceriam em Portugal.
A polícia apreendeu qualquer objeto sem saber sua origem. 80% desses objetos não provêm da região de São Felix ou do sumidouro.
Antes de viajar, entramos em contato com Valdirene Chagas, que trabalha conosco desde o início e espera o presidente da Fundação Palmares para assinar uma parceria com a Homme Nature.
Ela veio com Breno, advogado da ACONERUQ, a associação Quilombola do Maranhão, para nos ajudar. Nossa situação de repente se tornou muito preocupante. Por causa da duração do meu visto de três meses, não pude adiar minha viagem e tive que deixar Magnólia sozinha, em insegurança, sem poder sair na rua porque estava ameaçada por esse esquema que nos privava de todos os meios de defesa. Voltar a Bacuri ou Portugal teria sido suicídio.
Breno, após uma investigação inicial, revelou-nos que esse processo judicial era completamente irregular.
Ele diz: essa denúncia validada pelo Ministério Público estadual é muito irresponsável. Quem fez uma queixa contra nós alegando que teríamos roubado objetos pertencentes a seus ancestrais, nas terras de sua propriedade, não é de fato o proprietário.
O Ministério Público estadual em Bacuri é corrupto ou incompetente?

áudio : https://www.dropbox.com/s/lsls9jzc2azep1z/Breno-parte%20jur%C3%ADdica.mp3?dl=0Breno-fortes irregularidades jurídicas

Essa conspiração contra nós foi iniciada por esse « amigo » do esquema da prefeitura de Bacuri, esse João dos Santos Oliveira, que na verdade está em conflito com a comunidade de Mutaca que nos deu esses poucos objetos.
Esse João mora em Bacuri e fica perto do atual prefeito, Washington Luís de Oliveira. A comunidade de Mutaca quis registrar uma queixa ao Ministério Público contra esse João. Mas a denúncia não foi registrada pelo promotor Denys Lima Rêgo, que mais tarde foi transferido para Dom Pedro. Sob ameaças desse esquema, a comunidade desistiu de brigar junto conosco.
A lei da bala e da espingarda.

Transcrição do texto de Breno, advogado no serviço dos quilombolas.
« François aqui há muita irresponsabilidade dessa matéria que sai do Ministério publico estadual (promotor Denys Lima Rego). Muito irresponsabilidade. Imaginava a isso. Chegou uma pessoa la qualquer disse que é dono da terra e diz que ela esta sem falta os objetos. Mas com certeza não é dono da terra. essas terras são terras devolutas. A grande esmagador maioria são terras devolutas. Ou seja são terras que não tem mais donos que ja cada cara é o direito de transmissão dos antigos proprietários. São terras que são invés seria recadastro pelo estado pra ser doada por as comunidades quilombolas.
François aparentemente eles tem, foi expedido o mandato de busca de apreensão. Essas mandatos são enviados, são deferidos pelo juiz. Então aparentemente que eu entendi, que o ministério publico entrou com pedido mediante a denuncia desse Joao, esse caro suposto dono, mais que não é dono, e deferiu e foi la. Não verificou se ele dono mesmo ou se não é dono, e o juiz deferiu com base do pedido do ministério publico.
Então vamos contestar exatamente a apreensão dos objetos. Vamos contestar que na verdade que ele cometo ilegalidade foi esse caro que se disse dono. Na verdade que não é dono. E primeira que sai é matéria federal deveria ser deslocada pela competência do ministério publico federal. E que entrou com pedido de busca de apreensão foi o ministério publico estadual. Então tudo isso a gente vai questionar.
A Valdirene esta la e disse que a situação esta sendo contornada que ja perceberem que o caso tudo foi uma armação. Isso independente das questões que tao vão tem que ser regularizadas em relação ao trabalho de vocês.  Mas parece que a causa esta ficando esclarecida la. »

Falsa denúncia e apreensão ilegal. 
Um amigo finalmente conseguiu obter a denúncia de João dos Santos Oliveira, que está na origem do mandato de busca. Esses dois documentos comprovam a total irregularidade do procedimento.


Por um lado, esse João dos Santos Oliveira não é de modo algum o proprietário da terra onde esses objetos estavam e não mora nessa comunidade de Mutaca.
Por outro lado, sua descrição desses objetos é completamente falsa.
O juiz Alistelman Mendes Dias Filho nunca deveria ter aceito essa irregularidade se tivesse ouvido as diferentes partes para descobrir a verdade. Em 29 de janeiro de 2019, estávamos em casa em Portugal. Por que ele não nos chamou?
O mandado de busca nunca foi executado de acordo com seu conteúdo. Tinha que ser mostrado e lido para os habitantes da casa (nós) ou para o responsável pela chave (Rosinha). Não foi feito.
A policial « Mulher Maravilha » fez com que Maria Bárbara da Silva assinasse esse documento, que não tem nada a ver com a casa e não tinha conhecimento do conteúdo desse mandato. A polícia explicou a Maria que ela estava com pressa e que não tinha tempo a perder.

Como podemos ver na foto no capítulo « Intervenção policial violenta », Rosinha foi na direção dessa « Mulher Maravilha » que se recusou a falar com ela e apresentar qualquer documento. Ela também não pediu a chave.
Seu objetivo era, sem dúvida, encontrar o pretexto para fraturar as portas da casa e a paliçada do jardim, remover todos os objetos da casa, sem qualquer discriminação de sua origem, enquanto o mandato especificava exclusivamente os objetos de Mutaca. Ela aproveitou a oportunidade para roubar o computador da Magnólia e, através da comunidade, ela a provoca para buscá-lo ... Sem dúvida, para jogá-la na prisão ou coisa pior …
Todas as irregularidades foram cometidas pelas autoridades policiais e judiciais de Bacuri, que estão claramente sob a influência ou autoridade da prefeitura de Bacuri.


áudio : promotor Denys Lima Regopromotor Denys Lima Rego

Dédé, um quilombola, mandado pelo restante da comunidade em Portugal, entrou em contato com o promotor Denys Lima Rego, para pedir uma explicação sobre as irregularidades cometidas pela justiça e pela polícia de Bacuri contra nós e as comunidades.
 O promotor parece muito envergonhado com essa ligação, mas também não esperava receber essas reações das autoridades federais brasileiras, que logo descobriram essas irregularidades e exigiram respostas que nunca receberam.
 É por isso que ele foi transferido em outubro de 2019 para a cidade de Dom Pedro? Ou ele percebeu que havia sido enganado e abusado por esse esquema e depois desistiu de ser seu cúmplice?

Mas ele ameaça o quilombola a não se intrometer nele, e insiste que não o receberá em seu escritório se quiser falar com ele sobre esse assunto. Essa atitude confirma o testemunho dos quilombolas que queriam registrar uma queixa contra as ações desse esquema e que nunca foram recebidos por esse promotor.

Transcrição do texto do promotor Denys Lima Rego. 
« Amigo, o Zap não é o momento nem o local adequado pra conversar esse tipo de coisa, não. Se você quiser saber alguma coisa, você compareça lá no forum pra falar com o juiz, caso você queira falar comigo, você compareça na promotoria. Por que Domingo a noite, por zap, não é o local adequada, não. tá bom ?
É, você procure ai... Sinceramente nem sei qual interesse que o Senhor tem nesse caso porque um caso que é muito grave que envolve muita causa, muitas questões a. E se o senhor me pedir um conselho eu lhe daria : não se meta nessa questão bem ai porque tem muita causa envolvido nessa ai, eu recebe ligação de muita gente, de Brasília, de São Luis, direto pra saber dessas questões. Então assim não posse lhe dá nenhum tipo de informação além do que já é noticiado ai nas redes, nos autos, e se o senhor quiser tratar de uma outra questão, por favor compareça pessoalmente.» 

Pablo do Iphan, cúmplice da invasão domiciliar
Klissia Jessica Fonseca Ferreira, nossa perseguidora ao lado de Pablo de l’Iphan.
A segunda « visita » da nossa casa foi feita por Pablo, do Iphan, após o encontro entre Magnólia, Valdirene Chagas, Maurício Abreu Itapary, representante do Iphan, Pablo, Alan Ramalho, representante da Fundação Palmares, e do diretor da Ufma.
Durante esta reunião foi decidida uma parceria entre o Iphan, a Fundação Palmares e a Homme Nature. A reunião foi filmada e Pablo mostrou esse vídeo para Rosinha de Portugal para tranquilizá-la e convencê-la a abrir a porta.
A comunidade reagiu mal quando viu que Pablo tinha vindo com Klissia, nossa perseguidora, mas os deixou entrar livremente em nossa casa, fotografar e manipular os objetos.
Consegui contatar Pablo via WhatsApp para pedir explicações. Aqui está o conteúdo da nossa conversa ... Segundo ele, um agente federal não pode ser acusado ...
Estaria ele acima da lei?
Essa cumplicidade se tornará crime quando Klissia e a polícia, sem qualquer mandato, furtarão brutalmente todos os objetos e os jogarão na praça pública de Bacuri, como lixo comum. (veja a próxima página: Destruicão de um tesouro patrimonial)
Sob as ordens da Klissia, os objetos que estavam protegidos em nossa casa de Portugal e sob a responsabilidade da comunidade foram jogados pela polícia na praça pública de Bacuri, como lixo comum.

Um desinteresse arqueológico estranho 
Pablo nunca ficou entusiasmado com o trabalho arqueológico que havíamos feito e que o Iphan nunca foi capaz de fazer. O tribunal regional federal culpou essa representação do Instituto Federal do Patrimônio no Maranhão por sua inatividade e incompetência.

pdf : https://www.dropbox.com/s/c3g47lu2f8pktep/Iphan%20tem%20um%20ano%20para%20realizar%20a%C3%A7%C3%B5es%20de%20preserva%C3%A7%C3%A3o%20do%20patrim%C3%B4nio%20quilombola%20no%20Maranh%C3%A3o%20%E2%80%94%20Procuradoria%20Regional%20da%20Rep%C3%BAblica%20da%201%C2%AA%20Regi%C3%A3o.pdf?dl=0Iphan tem um ano para realizar ações de preservação do patrimônio quilombola no Maranhão

Ele não se preocupa também com a insegurança desses objetos após a destruição da casa pela polícia. Ele ainda observa, para nos denegrir um pouco mais, que ele já observou um erro de identificação dos objetos !!! Ele é obviamente incapaz de ler as identificações de cada objeto que correspondem a um relatório detalhado que somos os únicos a possuir.
Cada objeto foi identificado, localizado, medido, desenhado, fotografado e até filmado antes da extração …
Os nossos dez anos de experiência em pesquisa arqueológica na França, em um sítio galo-romano, ou nossa pesquisa submarina sobre o famoso naufrágio histórico da Hermione, nas costas francesas, nos permitem realizar com muita seriedade e profissionalismo as escavações etno-arqueológicas.
Pablo nunca nos pediu os dados científicos coletados no local da escavação, sobre objetos ou nossa coleção de materiais.
Estranho por parte de alguém que se diz pesquisador. Esses objetos ou o local da escavação, sem os dados, não têm valor científico.

Objetos seguros contra saques
O quarto da casa em Portugal onde guardamos todos os objetos após a restauração.
Todos os objetos patrimoniais da região que estavam na superfície foram saqueados e vendidos para o ferro velho ou no mercado de arte. Era essencial preservar e restaurar esses objetos inéditos, a salvo de saqueadores ou ladrões.
Fomos tranqüilizados ao ver que a comunidade havia retomado sua história e queria preservar todos os seus traços.
Mas esta corrida por objetos dentro de nossa casa em Portugal, emprestada para a ocasião pela comunidade, nos preocupou consideravelmente. Temos muito medo de que eles desapareçam ou sejam destruídos para sempre.
Poderíamos contar essa história com nossos vídeos, fotos, desenhos, documentos e testemunhos que coletamos ao longo de três anos. Mas o desaparecimento desses objetos seria a extinção de uma herança que pertence sobretudo à comunidade e à União.
Para o povo de Portugal, isso seria uma situação tão dramático quanto o incêndio no museu do Rio.

Uma terceira visita sob as ameaças
Sem nenhum mandado, forçando a comunidade a abrir a porta, esses dois indivíduos, dirigidos pela prefeitura de Bacuri, revistaram a casa inteira e entraram no quarto.
Ainda mais preocupante é a terceira visita, algumas semanas depois, de dois indivíduos que ameaçam violentamente Rosinha e sua família, Nelson, Dédé, para obter as chaves da casa.
Pegos de surpresa e com medo de represálias, eles finalmente aceitam e decidem fingir colaborar para filmar a operação.

Esses dois indivíduos saquearam e filmaram a casa inteira, sem escrúpulos, e decidiram voltar com um caminhão para apreender tudo.
Eles não tinham mandato.

Video : https://youtu.be/tbceDoxsMM0ameacas e invasões domiciliares policiais

Transcrição do texto da video.
Tô e Capixaba: Oh, essa peça quebrou, quebrou aqui, oh. Aqui é o quarto deles de morada de dormida deles.

Nelson: o que o senhor diz, será se eu fiz coisa errada?

Tô: Não!

Capixaba: Ei Tô, você tem que trazer um carro grande, né Tô?

Tô: Trazer um carro grande.

Capixaba: Porque um pingo e não levar, não leva nada, né Tôt. Um carro pequeno não leva nada.

Nelson: Pois é, porque essas peça de forno aqui é de Portugal, essas 2 bolas aqui são de Portugal.

Capixaba: É levar tudo pra lá.

Nelson: agora essas bombas essas coisas ai, não sei não. Porque limpando a casa ai, eu já fico despreocupado.

Tô: Porque o carro grande é de vocês, isso não vai caber nada, só se tu levar a metade disso aqui.

Dédé: É melhor levar tudinho
.
Nelson: é melhor trazer um carro que leve logo tudo!

Capixaba: Até osso ele achou!

Um funcionário da prefeitura muito duvidoso
Um é Tô, da polícia civil e o outro é Capixaba-josenaldo de Jesus Gomes, motorista da ambulância da prefeitura. Em dezembro de 2018, completamente bêbado, ele gravemente feriu um motociclista enquanto dirigia um veículo da prefeitura.
Ele nunca estava preocupado com a justiça...

De volta ao caminhão, a comunidade resiste
Um suposto mandato do promotor que não enganou a comunidade
De fato, eles voltaram uma semana depois com um caminhão e um suposto mandado do promotor. A comunidade pediu para ler o documento e descobriu que era na verdade uma nota simples do delegado de Bacuri e não do promotor.
Então a comunidade entrou na resistência e ameaçou destruir o caminhão, se eles não retornariam imediatamente de onde veio, na prefeitura de Bacuri.
Esses dois indivíduos acabaram perdendo a arrogância e pararam as ameaças diante da determinação da comunidade em nos defender e proteger esses objetos que contam a história de seus ancestrais.

Video : https://youtu.be/NlAcPH94kt0resistencia da comunidade contra a pirataria policial

Transcrição do texto da video.
Tô: Vocês não queriam abrir a porta, que eu vou dizer alguma coisa, certo! Apenas eu vim porque sou mandado, trabalho na delegacia e vim pra cá, mas também não vim discutir e também não quero escutar nada, não quero nada. Entreguei o papel pra ele, e se não deve nós volta com a caçamba e não tem nada.
Dédé: é, mas o senhor vai escutar só isso daqui.
Tô: É, mas não me grava realmente, porque não estou te gravando.
Dédé: O senhor só vai escutar só isso daqui. O senhor só fala pro promotor, ele vim ele mesmo, isso, ele vim ele mesmo, pra vim ele mesmo.
Tô: Ai você fica me gravando e eu não gosto desse negócio. Então eu to sabendo quem que tá, quem não quer abrir, então não quer abrir não tem problema, se eu vim com o mandado, mas ninguém é obrigado.
Franciene (Presidente da associação comunitária): Verdade!
Tô: perfeitamente.
Franciene: Perfeitamente! Então é isso! Não, agente, não, não.
Tô: Não tem problema. Como é seu nome?
Franciene: Meu nome é Franciene?
Tô: Francilene?
Franciene: Franciene!
Tô: Tá ótimo!
Franciene: Nós não abrimos.
Policial: Bora lá chefe!
Tô: Não tem problema nenhum, certo, não tem porquê, não tem problema nenhum.
Dédé: O promotor, se ele vier, só da nossa mão pra mão dele.
Tô: Não vai levar. É! Eles disseram que não pôde, só o promotor que pode vir, eu vou ficar teimando com alguém.
Domingas: todo mundo aqui vem mete a mão faz o que quer, aqui não! Agente tem que ter voz altiva. O problema é que tem que reunir todo mundo, não é só esse pouquinho aqui, não é só nós.

Antonio Silva Pereira cúmplice da prefeitura
Antonio Silva Pereira está intimamente ligado a Arnaldo Pessoa de Freitas Filho, Coordenador de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura de Bacuri.
Esse advogado carioca, « dono » de terras imensas em São Félix, adquiridas em território quilombola, nos manipulou. Três meses depois de nos dar sua autorização para realizar pesquisas arqueológicas no local do sumidouro que descobrimos em 2016, ele afirmou, diante da câmera do blogueiro, que nos havia concedido pesquisas arqueológicas, não escavações ! Absurdo. Como fazer pesquisa arqueológica sem escavar?
Na verdade, ele está muito próximo do Arnaldo Pessoa de Freitas Filho, primo do prefeito e coordenador agrícola da prefeitura de Bacuri, posição-chave para o desvio de terras quilombolas.
Essa conspiração envolve não apenas a prefeitura de Bacuri, mas também a polícia, o promotor público de Bacuri, as representações da Fundação Palmares e do Iphan em São Luís.
Esse grupo não tem interesse em restaurar e preservar o patrimônio dos quilombolas. Se fosse esse o caso, eles teriam entusiasmados com essa pesquisa inédita, sem precedentes, que lançou uma nova luz sobre essa escravidão clandestina.
Em vez de nos espionar e nos deixar fazer todo o trabalho, eles poderiam participar como fez a comunidade e discutir conosco o futuro dessa pesquisa para o benefício da comunidade e do patrimônio brasileiro.
Se protegemos o local de maneira muito rigorosa e profissional, se restauramos e protegemos os objetos em uma casa que nos foi emprestada, era para continuar nosso projeto « memórias dos naufrágios e da escravidão» e realizar com a comunidade um projeto comum para restaurar seu patrimônio, através de um museu físico ou virtual, um memorial e um circuito do ecoturismo da memória.
Mas o maquiavelismo desse grupo, cujo único objetivo é ganhar muito dinheiro nas costas das comunidades, compromete seriamente o projeto e as possibilidades de financiamento.
Agora, digitando nosso nome na internet, surgem acusações terríveis como « pirata francês, ladrão, fugitivo », etc ... Nossa imagem de humanismo e profissionalismo em benefício das populações tradicionais agora está seriamente danificada.
A corrupção nessa região afeta não apenas o município de Bacuri, mas também a federação dos pescadores que engana seus membros e não paga as indenizações. Durante uma reunião pública, Magnólia defendeu os pescadores, dizendo que há muito tempo eles não recebiam o dinheiro destinado a impedir a exploração excessiva dos crustáceos. O advogado e o representante da Federação das Pescas ameaçaram e expulsaram Magnólia da sala, apesar da resistência dos pescadores a sua favor. Ele gritou que já havia anotado a placa do nosso carro! Gesto premonitório da conspiração que eles organizariam para nos eliminar?
Todo mundo que nos apoia recebe ameaças ou pressão. Mas não vamos deixar. Esperamos que a justiça seja feita e que esse esquema seja prejudicada e postada fora de perigo pela felicidade dessas comunidades que merecem tanto viver finalmente livres do jugo diário desses descendentes de negreiros.
 
12  artigos que explicam tudo em detalhes
Explicamos em detalhes nos 11 artigos desse blog todas as mentiras e irregularidades cometidas por todos os atores desse esquema.
 

1-vítimas de uma conspiração
2-Resposta a « nova pirataria francesa em comunidades quilombolas »
3-Destruição de um tesouro patrimonial
4-Irregularidades jurídicas e policiais
5-Policial « mulher maravilha » continua com suas ações ilegais
6-Nossa revolta está crescendo
7-Klíssia Jessica Fonseca Ferreira
8-Ed Wilson Aráujo
9-Por suas mentiras, Ed Wilson Araújo é premiado
10-Pablo o ex-funcionario do Iphan
11-a feira dos opportunistas
12-Mentiras do diabo